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Meio Ambiente Sábado, 06 de Julho de 2024, 12:12 - A | A

Sábado, 06 de Julho de 2024, 12h:12 - A | A

Mato Grosso do Sul

Incêndios: Pantanal segue repleto de dificuldades

Cerca de 92 bombeiros militares sul-mato-grossense estão envolvidos diretamente

Elaine Oliveira
Capital News

O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul continua sua batalha para conter e extinguir os incêndios florestais que atingem o Pantanal. A operação mobiliza um grande contingente de recursos humanos e materiais. Cerca de 92 bombeiros militares sul-mato-grossense estão envolvidos diretamente no combate ao fogo, apoiados por 64 militares da Força Nacional, além de agentes do Ibama, ICMBio e brigadistas do PrevFogo.

O panorama no bioma segue repleto de dificuldades, principalmente pela condição climática adversa após uma semana em que o tempo foi favorável com aumento de umidade e redução do calor.

Os fortes ventos, que mudam de direção rapidamente, têm dificultado significativamente as operações. As rajadas superiores a 30 km/h contribuem para a reignição de chamas em áreas já afetadas. Não há perspectiva de melhora meteorológica nos próximos dias, conforme a previsão do tempo.

No norte de Corumbá, especificamente na região do Porto Sucuri e Paraguai Mirim, as equipes conseguiram controlar todos os focos ativos, concentrando-se agora em ações de rescaldo e monitoramento contínuo. No entanto, áreas como Pantanal do Nabileque e Nhecolândia, ao sudeste da cidade, enfrentam desafios persistentes, uma soma de ventos e vegetação densa.

O foco mais preocupante atualmente está próximo ao Buraco das Piranhas, na região do município de Miranda, onde três pontos ativos têm desafiado os esforços de contenção. O trabalho noturno proporcionou algum progresso, mas a situação continua delicada.

Lá também atuam aeronaves Air Tractor, do Corpo de Bombeiros, e a KC-390 da Força Aérea, além de helicópteros da frota da CGPA (Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo. Esses instrumentos auxiliam no reconhecimento, monitoramento e resfriamento dos pontos quentes. O trabalho se concentra principalmente em linhas de proteção avançadas para evitar que as chamas se aproximem da áreas compreendida pelo Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro.

As guarnições seguem realizando vigilância, monitoramento e controle dos pontos de calor presentes nessas áreas a fim de evitar reignição das chamas.

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