A força-tarefa realizada de 17 a 19 de junho para vistoriar alojamentos de trabalhadores que prestam serviços no canteiro de obras da instalação da unidade industrial da Votorantin Celulose e Papel (VCP), em Três Lagoas, identificou 60 instalações irregulares. A operação teve a atuação do Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul (MPT/MS), Superintendência Regional do Trabalho (SRTE/MS), Comissão Permanente de Investigação e Fiscalização das Condições de Trabalho em Mato Grosso do Sul e Vigilância Sanitária.
De acordo com o balanço da operação, foram visitados 110 alojamentos, destes 60 foram considerados irregulares. Alguns, com problemas mais simples, como a ausência de tampa no cesto de banheiro, e outras graves, como a ausência completa de iluminação e ventilação natural e de água potável. A Procuradora do Trabalho do Ofício do Ministério Público do Trabalho em Três Lagoas, Guiomar Pessotto Guimarães, esclareceu que as empresas que mantinham trabalhadores nos locais considerados sem condições de habitação foram informadas de que os alojamentos seriam interditados e retiraram imediatamente os trabalhadores, antes que a interdição ocorresse.
Dentre esses 60 alojamentos, 36 foram notificados pelo Ministério Público do Trabalho. A Auditoria Fiscal da Superintendência Regional do Trabalho realizou
também, aproximadamente, 18 notificações. A operação foi iniciada em virtude de graves problemas identificados nos alojamentos dos trabalhadores contratados para a obra do Projeto Horizonte e reuniu 16 participantes em quatro equipes para a realização das vistorias. Para Guiomar, “a força-tarefa foi muito produtiva e superou as expectativas, graças ao comprometimento de todos os integrantes da equipe”. (Com Informações da Assessoria)