O Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde) realiza nos dias 24 e 25 de janeiro o 2º Seminário Regional intitulado “Violência: uma epidemia silenciosa”. Campo Grande foi a capital selecionada para sediar o encontro da região Centro-oeste.
As atividades do 2º seminário acontecem na Ordem dos Advogados do Brasil – seccional de Mato Grosso do Sul (OAB/MS), localizada na avenida Mato Grosso, 4700, Carandá Bosque.
Até o fim de fevereiro, deste ano, o conselho ainda realiza mais três encontros em Manaus (AM), região Norte; São Luiz (MA), Nordeste e Rio de Janeiro (RJ), no Sudeste, respectivamente. O 1º seminário aconteceu em Foz do Iguaçu (PR). No mês de março o seminário Nacional será em Porto Alegre (RS).
O objetivo é discutir o impacto da violência na saúde da população, em seus diversos aspectos (impacto sobre a mortalidade, morbidade, custos para o sistema de saúde), com atenção especial a questão do gênero e ciclos de vida mais vulneráveis, além de trazer sugestões de diretrizes e ações que podem ser implementadas pelo setor com vistas não só ao atendimento das vítimas, mas também para sua prevenção e promoção da saúde e qualidade de vida.
Devem participar do seminário as secretarias municipais de Saúde e instituições que desenvolvam alguma atividade ligada ao tema. As experiências que serão discutidas foram encaminhadas, com antecedência, para análise e seleção do Conass.
Mato Grosso do Sul vai apresentar sete experiências. Mato Grosso deve expor nove, além de Goiás com duas e do Distrito Federal, finalizando com três apresentações.
De acordo com o Conass a violência vem sendo objeto freqüente de debate na mídia e na sociedade brasileira, abordada geralmente como um problema da área de segurança, contudo tem origens históricas e sociais. Portanto, só poderá ser enfrentada através da articulação de diversos setores e instituições do poder público e da sociedade.
Por afetar profundamente a área de saúde, causando mortes, lesões, incapacidades, alterações emocionais, reduzindo a qualidade de vida e aumentando as demandas não só para as áreas de urgência e emergência e reabilitação, mas em todas as áreas de atenção, vigilância e promoção da saúde, se mostra como um importante problema para o setor, exigindo que a violência seja também encarada como uma questão de Saúde Pública.
(Informações da assessoria do Governo)