Mato Grosso do Sul terá uma redução de 32% nos custos logísticos com a nova ferrovia, reduzindo de R$ 3,8 bilhões no transporte por rodovias, para R$ 2,6 bilhões pela Nova Ferroeste. Com redução de custos ao setor produtivo de Mato Grosso do Sul, o projeto da Nova Ferroeste, que vai ligar Maracaju ao Porto de Paranaguá, poderá transportar já no primeiro ano 35 milhões de toneladas (mercadorias), chegando a 45 milhões nos dez primeiros anos.
O titular da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, destacou que o estudo comprova que a ferrovia terá o volume de cargas suficientes para viabilizar os investimentos. "Já houve uma apresentação do projeto ao governo do Paraguai também e todos os estudos estão dentro do cronograma previsto. Conforme a Semagro, nos próximos meses vamos apresent-los aos potenciais investidores. Tudo isto importa porque indica redução nos custos de fretes, renda ao produtor e desenvolvimento ao Estado".
“Estamos tratando de um investimento inicial de R$ 20 bilhões de quem assumir a concessão, podendo ser o maior investimento em ferrovia no Brasil. Se trata de um projeto nacional, que demonstrou que nós vamos reduzir 32% dos custos, que seria a diferença de levar esta mercadoria para Paranaguá em um trem, ao invés do caminhão”, explicou o secretário.
Governador Reinaldo Azambuja ressaltou que o projeto em andamento vai “revolucionar” o setor logístico do Estado, dando mais competitividade ao setor produtivo, além de diminuir as despesas e impulsionar a economia estadual. “Um sonho de Mato Grosso do Sul e Paraná, que está caminhando a passos largos”.
Para viabilizar todo este processo, o governador ainda criou um grupo de trabalho chamado “GT Ferrovias MS”, que vai acompanhar todos os projetos do setor ferroviário em Mato Grosso do Sul. Além da “Nova Ferroeste”, estão no radar os investimentos na Malha Oeste e a Ferronorte.