O estudo preliminar sobre o novo traçado para construção da Nova Ferroeste garante uma economia de R$ 700 milhões, já que se reduziu a previsão da malha (ferroviária) de 1.370 km para 1.285 km. Assim torna o projeto mais viável e moderno para concessão e investimentos da iniciativa privada.
A nova Ferroeste vai ligar a cidade de Maracaju até o Porto de Paranaguá, sendo um projeto que pretende revolucionar o setor de transportes e logística de Mato Grosso do Sul, reduzindo em até 32% os custos do transporte na produção do Estado, com a utilização da nova malha ferroviária.
O estudo que definiu o novo traçado para Ferroeste prevê um percurso de 1.285 km de malha ferroviária, tendo uma abrangência em 49 municípios dos dois estados (Mato Grosso do Sul e Paraná). Comparado a proposta anterior, ele vai passar por apenas uma comunidade quilombola ao invés de três, assim reduzir (travessia) de sete para cinco (comunidades) indígenas. A economia prevista é de R$ 700 milhões.
O traçado vai passar por cidades importantes de Mato Grosso do Sul como Maracaju, Amambaí, Dourados, Caarapó, Mundo Novo e municípios do Paraná, entre eles Guaíra, Cascavel, Guarapuava e Balsa Nova. O projeto em conjunto entre os dois estados vai ganhar destaque e viabilidade em nível nacional.
De acordo com a assessoria, o traçado terá influência direta em 425 municípios nos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. A expectativa é que os estudos de viabilidade fiquem prontos em setembro e sobre o impacto ambiental já em novembro.
“Trata-se de um projeto que vai revolucionar o Centro-Oeste, Paraná, Paraguai, Bolívia, e toda nossa região, nos dando mais competitividade, reduzindo custos e melhorando as condições de transporte. A nova ferrovia vai fortalecer a economia dos dois estados e fazer uma revolução na logística”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja.