O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, enviou o oficio COP/133/2007, de 28.11.2007, ao secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Vantuir Jacini, cobrando das autoridades policiais estaduais agilidade na apuração sobre o caso de ameçada de morte feita à presidente da 5ª Subseção da OAB/MS de Ponta Porã, Eliz Saldanha no mês passado. A cobrança de providências foi aprovada pelo Conselho Federal da OAB por unanimidade, durante sua 1.976ª sessão plenária, por indicação do conselheiro federal por MS Lúcio Flávio Sunakozawa.
“Tanto a Seccional de MS como o Conselho Federal da Ordem quer urgência na apuração e punição do responsável pela ameaça à colega Eliz Saldanha”, afirmou hoje o presidente da OAB/MS, Fábio Trad, que, assim que soube da invasão da casa da advogada, designou o secretário-geral Ary Raghiant Neto para acompanhar as investigações da Polícia e cobrar resultados.
O caso – A ameaça à presidente da 5ª Subseção da OAB/MS Eliz Paulina Saldanha Rodrigues Jara Franco foi feita por uma ou mais pessoas não-identificadas que entraram na residência da advogada e furtaram um computador e outros objetos, na madrugada do dia 1º de novembro. Quem invadiu o imóvel deixou um bilhete com a frase “Amanhã você morre”, escrita em caneta azul, em cima da mesa da residência da advogada no bairro Santa Izabel, em Ponta Porã, cidade distante 355 km de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai.
A advogada contou aos policiais militares que atenderam a ocorrência que encontrou o portão e a porta principal abertos com a chave que costumava deixar em cima de um saco usado para a prática de musculação. Da casa foram levados um computador portátil “notebook”, uma pulseira de ouro, a chave de um automóvel Vectra, uma mochila escolar e uma máquina fotográfica digital. Outros objetos de valor, como televisão, aparelho de DVD e outros computadores não foram levados.
A presidente da Subseção da OAB de Ponta Porã disse ainda, na época, suspeitar que a invasão tenha sido executada por alguém que conhece os hábitos da casa, já que sabiam onde era guardada a chave da porta principal. Acrescentou que seu “closet” foi revirado assim como gavetas que continham documentos foram vasculhadas.