A mudança de estação e o clima instável têm intensificado o quadro de doenças respiratórias e alergias em Mato Grosso do Sul, resultando em uma superlotação nos hospitais e unidades de pronto atendimento. Contudo, outro fator alarmante também afeta o sistema de saúde: a baixa no estoque de sangue, principalmente dos tipos O+ e O-, nos hemocentros do Estado.
Segundo Mayra Franceschi, Gerente de Relações Públicas da Rede Hemosul MS, a situação é crítica, com um número preocupante de apenas 57 doadores registrados em um dia, bem abaixo da média necessária de 180 doações diárias. “Precisamos urgentemente de sua doação de sangue para salvar vidas. Pacientes oncológicos, em cirurgias e com outras condições de saúde dependem da solidariedade de cada doador”, destacou Franceschi.
A equipe do Hemosul reforça que, sem a colaboração dos doadores, será impossível atender à demanda. Em resposta à urgência, o hemocentro da Santa Casa também se uniu ao apelo, oferecendo horários ampliados para atender os doadores. O Hemosul da Santa Casa, em Campo Grande, está disponível de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h.
Além disso, a população pode colaborar com a doação em outros pontos da cidade e em unidades no interior. A doação é possível no Hemosul do Hospital Regional, na região do Aero Rancho, e em diversas cidades, como Dourados, Três Lagoas e Ponta Porã, com horários específicos de atendimento.
Os hemocentros reforçam a importância da colaboração da comunidade e pedem que as pessoas não deixem de comparecer para ajudar a salvar vidas. A falta de estoque afeta diretamente pacientes que dependem de transfusões constantes, como os que estão em tratamentos oncológicos ou em cirurgias de grande porte.
A situação é crítica, e os hemocentros seguem buscando o apoio da população para superar essa escassez e garantir que todos os pacientes recebam o atendimento necessário. Para mais informações sobre os locais e horários de doação, acesse o site oficial ou entre em contato diretamente com os hemocentros de sua cidade.