O protocolo de classificação de risco foi publicado no diário oficial de Campo Grande em 18 de agosto de 2009. Tem 5 capítulos, ocupa 5 folhas e tem diretrizes importantes como a redução das mortes, a extinção da triagem por um funcionário não qualificado, a redução do tempo de espera, a prioridade de critérios clínicos, a padronização de dados para estudos e planejamento de ações, e ainda a satisfação dos profissionais e usuários.
O paciente chega a uma unidade de urgência e emergência (CRSs e UPAs), faz uma ficha com os dados pessoais, e em seguida é encaminhado para um enfermeiro que fará a classificação de risco. Só esse tipo de profissional está autorizado a conduzir o protocolo. O paciente informa os sintomas, é feita a aferição de pressão arterial, temperatura, frequência cardíaca e respiratória, e em seguida o enfermeiro estipula o risco. As unidades de saúde da família (USFs) também seguem a mesma classificação quando se trata de atendimentos não agendados.
Segundo o médico Bruno Casal, assessor técnico da coordenação de urgência, apesar dos pacientes já estarem acostumados com o modelo, é sempre importante reforçar a explicação para que todos compreendam como funciona “muito embora por vezes possa causar um descontentamento no paciente por ele validar a sua queixa como de maior gravidade em relação ao outro paciente”, completa.
Cores
Vermelho: atendimento imediato (alto risco de morte)
Amarelo: atendimento em até 30 min (risco moderado)
Verde: atendimento em até 2 horas (baixo risco)
Azul: atendimento em até 4 horas (sem risco)