Após os recordes alcançados no ano passado, 2025 deve apresentar novos desafios à cadeia produtiva de algodão, conforme apontam pesquisadores do Cepea.
A produção mundial está crescendo mais que a demanda, os avanços nos custos superam os aumentos nos preços de venda para a nova temporada, a economia mundial sinaliza crescimento em linha com o observado em 2024, o petróleo é negociado a patamares abaixo dos registrados há um ano (o que favorece fibras sintéticas) e os contratos futuros da pluma indicam estabilidade para 2025.
Conforme divulgou a assessoria, e os pesquisadores do Cepea, as cotações no Brasil podem ser pressionadas pela maior oferta, pelo estoque de passagem elevado, pela demanda contida e pelo pouco crescimento da economia mundial. Por outro lado, podem ser citados fatores de suporte, como a valorização do dólar frente ao Real, que impulsiona a paridade de exportação.
Produção no MS
O cultivo do algodão em Mato Grosso do Sul começou pela região sul, com a implantação da Colônia Agrícola Federal de Dourados abrangendo os municípios de Naviraí, Fátima do Sul, Glória de Dourados e Deodápolis, entre outras. Inicialmente por intermédio de agricultores nordestinos e da migração de pequenos agricultores que já plantavam algodão em São Paulo e no Paraná, especialmente para os municípios de Chapadão do Sul, São Gabriel do Oeste e Costa Rica, aonde o algodão se desenvolveu com seu novo perfil produtivo.