Ricardo Stuckert / PR
12.04.2024 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita à planta frigorífica em Campo Grande, na Rodovia BR-06, Campo Grande MS
Após a liberação de mais de seis plantas para exportar carne ao país asiático, a economia do Estado deve ter um aumento significativo neste ano. O grupo JBS vai investir mais de R$ 3 bilhões no país, para dobrar a capacidade de abate, além de empregar mais de 2.300 pessoas em Mato Grosso do Sul.
Atualmente o Estado abate 4.400 cabeças ao dia. A meta é dobrar esse volume para atender a demanda que se abre junto ao mercado Chinês. Havia apenas cinco plantas habilitadas a exportar carne bovina para o país, mas nem todos estavam em atividade.
No ano passado, a China comprou 50 mil toneladas de carne bovina das empresas em operação no Estado, numa transação de US$ 250 milhões, apontam os dados da Assessoria de Economia e Estatística da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).
Sendo o principal destino das exportações brasileiras tanto de carne bovina, quanto suína e de frango, destacando-se como maior parceiro comercial para proteína animal. Até o início de março, o Brasil possuía 106 plantas habilitadas para a China, sendo 47 de aves, 41 de bovinos, 17 de suínos e 1 de asininos.
O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, lembrou que a China para um preço melhor pela carne sul-mato-grossense, convertendo-se em lucro maior ao produtor, o que é significativo num momento em que a cadeia produtiva da pecuária passa por um período de forte ajuste de preços. “Hoje, o preço de venda do boi-China chega a 15%, 20% maior. Já foi bem melhor, e a gente acredita que ainda vá retomar um pouco”, frisou.
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