Sem alfandegamento desde que a concessionária Aena assumiu a administração do Aeroporto Internacional de Campo Grande, correndo até o risco de se tornar um aeroporto regional. O superintendente da 1ª Região Fiscal da Receita Federal, Antonio Henrique Lindemberg Baltazar, assinou o ato declaratório em que estabelece o alfandegamento no aeroporto.
O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, destacou a necessidade do alfandegamento. "Na semana passada, soubemos do ocorrido e fizemos uma articulação junto à Receita Federal, bem como junto à nova administradora do aeroporto, para que retomasse as operações de importação e exportação, o que para o Governo do Estado é fundamental dentro do projeto de desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. Tendo em vista que se trata de um aeroporto internacional, não poderia prescindir da alfândega”, afirmou.
As atividades de alfandegamento são delimitadas como a entrada ou saída, atracação, estacionamento ou trânsito de veículo procedente do exterior, ou a ele destinado; transbordo, baldeação, redestinação e passagem de mercadorias ou bens procedentes do exterior, ou a ele destinados; e embarque, desembarque ou trânsito de viajantes e de seus bens, procedentes do exterior ou a ele destinados.
Ainda, na mesma edição do Diário Oficial da União foram publicadas os atos declaratórios que reiteram o alfandegamento dos aeroportso de Corumbá e Ponta Porã, que também são administrados pela empresa espanhola.
