Campo Grande 00:00:00 Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025


Economia Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025, 16:53 - A | A

Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025, 16h:53 - A | A

Economia

Queda de 3,7% nas vendas do varejo de Mato Grosso do Sul em dezembro, aponta Índice Stone

Estudo destaca retração generalizada no país, com apenas cinco estados em alta

Vivianne Nunes
Capital News

 

O Mato Grosso do Sul registrou uma queda de 3,7% nas vendas do varejo em dezembro de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior, segundo a 24ª edição do Índice do Varejo Stone (IVS). O levantamento, realizado pela Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros, acompanha mensalmente a movimentação do setor varejista em todo o Brasil.

No cenário nacional, apenas cinco estados apresentaram crescimento nas vendas no comparativo anual: Roraima (3,9%), Sergipe (3,5%), Rondônia (2,2%), Pará (1%) e Goiás (0,9%). Os outros 20 estados, incluindo o Mato Grosso do Sul, registraram resultados negativos. Santa Catarina teve o pior desempenho, com queda de 7,1%, seguido por Paraná (4,8%), Rio Grande do Sul (4,7%), Mato Grosso e Rio de Janeiro (4,6%).

Desempenho por segmento

Todos os segmentos analisados pelo IVS apresentaram retração mensal em dezembro. As maiores quedas foram:

Tecidos, Vestuário e Calçados: -7%
Móveis e Eletrodomésticos: -6,4%
Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico: -4,5%
Livros, Jornais, Revistas e Papelaria: -3,7%
Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios e Bebidas: -3,3%
Artigos Farmacêuticos: -2,3%
Combustíveis e Lubrificantes e Material de Construção: -1,8%

No acumulado de 2024, o segmento de Combustíveis e Lubrificantes liderou o crescimento com alta de 3,1%, seguido por Artigos Farmacêuticos (+2,5%). Já o setor de Livros, Jornais, Revistas e Papelaria acumulou a maior retração do ano, com queda de 1,8%.

Sobre o IVS

O Índice do Varejo Stone tem como objetivo mapear a movimentação de pequenos, médios e grandes varejistas, fornecendo uma análise detalhada do comportamento do setor no Brasil. A metodologia utilizada foi inspirada no modelo de análise econômica do Federal Reserve Board (FED) dos Estados Unidos, e considera operações realizadas por cartões, vouchers e Pix no grupo StoneCo.

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS