Na seleção, é Robinho e mais dez

O técnico Dunga não fala abertamente, mas a dedicação que Robinho vem mostrando com a camisa da seleção brasileira o deixa em condição privilegiada na equipe. Nas modificações feitas pelo treinador, para a partida desta sexta-feira, contra a Venezuela, o craque do Real Madrid segue intocável no setor ofensivo.

O bom do Robinho é que ele quer jogar futebol. Nós nascemos querendo jogador futebol. Independentemente de onde o jogador esteja, o que ele quer é mostrar o seu trabalho. Evidentemente que há um desgaste físico, mas conversamos com ele e com o nosso preparador para que não haja nenhum risco de uma lesão - afirmou Dunga.

Leia abaixo alguns trechos da entrevista coletiva de Dunga no Royal Sonesta, hotel em que a seleção brasileira se encontra hospedada para o amistoso, no Gillette Stadium.

Corte de Kaká

"O mais fácil para mim seria trazer o Kaká. O que temos de pensar é que ele é um jogador que vinha de uma lesão e precisa se recuperar. Não poderíamos correr o risco de perder um atleta da grandeza dele."


"Não há decepção em relação a ele. Infelizmente, a gente fica preso a estas questões burocráticas da lei e não pode ficar bloqueado em função de um ou de outro. Mas a seleção tem ótimos jogadores que podem suprir qualquer ausência."

Observações na equipe

"A gente precisa pensar nas eliminatórias, mas é necessário ver as coindições de cada um. Já que o jogador vem pra seleção brasileira precisa ser observado. Preciso pensar na equipe como um todo e manter todos motivados."

Argentina (pontos forte e fraco)

"Se eu falar do ponto fraco eles vão ter tempo para corrigir (risos). A Argentina é uma equipe muito aguerrida, de ótima técnica, assim como o Brasil. Não há um jogador que mereça uma marcação especial, pois se trata de um grande adversário, que possui outros tantos que podem desequilibrar uma partida." (Fonte: Globo Esporte)