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Esporte Quarta-feira, 12 de Junho de 2024, 07:21 - A | A

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Segunda Vitória

Por 4 a 3, TJD mantém Estevão Petrallás na presidência interina da FFMS

Julgamento nesta terça-feira teve voto de minerva do presidente Patrick Hernands

Rogério Vidmantas
Capital News

Anderson Ramos/Capital News

Tribunal TJD Petrallás

Estevão Petrallás acompanhou julgamento ao lado do advogado Rafael Meirelles

Estevão Petrallás superou mais um obstáculo para seguir como presidente interino da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), pelo menos até o fim de agosto. Em sessão nesta terça-feira (11), realizada na Câmara Municipal de Campo Grande, o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-MS) acatou a tese da defesa do dirigente e o manteve no cargo por 4 a 3, com voto de minerva do presidente Patrick Hernands Santana Ribeiro.

O argumento usado pelo EC Comercial de que Petrallás não poderia ser o indicado da CBF para o cargo, alegando que o ex-presidente do Operário teria cometido irregularidades em sua gestão à frente da Liga de Futebol Profissional de Mato Grosso do Sul, como a falta de prestação de contas de um convênio com a Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul).

Advogado de Estevão Petrallás, Rafael Meirelles alegou que o processo pela não prestação de contas é exclusivamente contra a Liga de Futebol Profissional de Mato Grosso do Sul e não à pessoa física de Petrallás que, inclusive, teve todas as certidões negativas apresentadas.

Anderson Ramos/Capital News

Coletiva FFMS

Estevão Petrallas ao lado do seu advogado Rafael Meirelles em coletiva no fim de maio

Relator do caso, Thiago Moraes Marsiglia não acatou o pedido do Comercial, votando pelo indeferimento do pedido e teve o voto seguido por Marcelo Carriel Honório.

Em seguida, três votos divergentes pelo acolhimento da denúncia de Celina de Mello e Dantas Guimarães, Munir Yusef Jabbar e Valessa Silvério Batista. Depois, o voto Leonardo Ros Ortiz seguindo o relator igualou em 3 a 3.

Como Otávio Trad se declarou suspeito e não votou, restou ao presidente da corte dar o voto que definiu a questão. Patrick Hernands justificou seu voto pelo indeferimento alegando que um dos princípios do Tribunal é a interferência mínima em uma partida ou assembleia e, segundo ele, os clubes mantiveram a indicação da CBF em reunião na última sexta-feira (7). “Temos a CBF nomeando, os clubes e por maioria absoluta mantendo. A inadimplência não é fato nos autos. Houve uma prestação sem os devidos cuidados, mas houve".

Agora, a parte derrotada tem até a próxima sexta-feira (14) para optar por recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Petrallás comemorou a decisão do TJD. “Esperamos que esse assunto agora fique para trás e possamos desenvolver um trabalho nestes 80 dias que restam da indicação da CBF. Amanhã [quarta-feira] começou a me reunir com os clubes e o trabalho na Federação segue com competições em andamento e outras sendo planejadas, com a Série B”, disse o dirigente ao Capital News.

 

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