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Interior Sexta-feira, 16 de Maio de 2008, 10:40 - A | A

Sexta-feira, 16 de Maio de 2008, 10h:40 - A | A

Comissão discute TAC referente à demarcação de terras indígenas

Sato Comunicação

A Comissão de Assuntos Fundiários da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (FAMASUL), se reunirá neste sábado (17/05), no sindicato Rural de Antônio João, com produtores rurais da área afetada e representantes da ONG Recovê para discutir assuntos relativos à situação fundiária no Estado. O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que determinou estudo antropológico em 36 áreas indígenas, será o principal tema do debate.

O município de Antônio João tem problemas históricos no que se refere às invasões de terra. Conforme a assessora técnica de Meio Ambiente e Assuntos Indígenas, Janaína Pickler, hoje, são cinco propriedades invadidas por índios que somam aproximadamente 10 mil hectares.

Representando a FAMASUL, além da assessora técnica, Janaina Pickler, participa ainda o assessor de Meio Ambiente e Assuntos Fundiários, Josiel Quintino. Segundo Janaína, em novembro do ano passado foi firmado um TAC – Termo de Ajuste de Conduta – entre Ministério Público Estadual, Fundação Nacional de Apoio ao Índio (Funai) e algumas lideranças indígenas, em que foi sugerida a demarcação de terras indígenas, na região do Cone Sul do estado, tarefa que caberia à Funai. O referido prevê a demarcação de 31 áreas consideradas indígenas em Mato Grosso do Sul.

O TAC é foi um dos desdobramentos de um encontro promovido entre o Ministério Público, antropólogos, historiadores e representantes da sociedade civil. Na ocasião foi elaborada a lista preliminar das 31 terras indígenas a serem identificadas e delimitadas. Nas áreas localizadas no sul do Estado vivem comunidades das etnias Kaiowá e Nandeva.

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