Ela é carioca, mas movimentou gerações em todo o Brasil e conquistou fãs no mundo inteiro. Agora, a Bossa Nova é um atrativo a mais para os turistas chilenos.
O Museo de Arte Contemporaneo (MAC) de Santiago recebe, até o dia 4 de dezembro, a exposição ‘Bossa Nova: 50 anos cantando un Brasil sensacional’, que comemora os 50 anos do gênero musical. A inauguração ocorre na sexta-feira (27), com um coquetel para convidados. No sábado será aberta para o público.
A mostra é resultado da parceria entre o Ministério do Turismo, por meio da Embratur, e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
“A exposição exibe o que o gênero representa para o Brasil, seus fundadores e principais expoentes”, diz a gerente do projeto de promoção cultural Embratur – Unesco, Delma de Andrade. “Aproveitamos a ocasião para celebrar também a diversidade cultural do país, prestar uma homenagem à nossa história e atrair novos visitantes chilenos para o Brasil”.
O Chile é um dos países que mais cresceram no envio de turistas ao Brasil no ano passado: 47,67%. Em 2006, o país recebeu 176 mil chilenos, número que chegou a 260 mil em 2007.
As imagens da exposição fazem parte dos arquivos da Fundação Antonio Carlos Jobim, do jornal O Globo e do acervo particular do compositor Carlos Lyra.
Ali estão a memória da Bossa Nova no país e no mundo. Do primeiro disco de Elizeth Cardoso cantando ‘Canção de amor demais’, passando pela incorporação do gênero por artistas renomados como Frank Sinatra e Sarah Vaughan até as recentes releituras feitas por Fernanda Takai, Bebel Gilberto e Rosa Passos.