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Opinião Quarta-feira, 07 de Agosto de 2024, 12:09 - A | A

Quarta-feira, 07 de Agosto de 2024, 12h:09 - A | A

Opinião

A importância da presença dos esportes radicais nos Jogos Olímpicos

Por Stefan Santille

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Os esportes radicais têm trilhado um caminho árduo e repleto de conquistas significativas, especialmente no Brasil. Como atleta e entusiasta dessas modalidades, testemunhei pessoalmente a evolução e o aumento de reconhecimento que os esportes radicais alcançaram, passando de atividades marginalizadas a componentes respeitados do programa olímpico.

Antigamente, práticas como skate, surf e BMX eram vistas com desdém, rotuladas como hobbies de rebeldes e inconformados. Porém, para aqueles envolvidos, sempre foram muito mais: expressões de liberdade e criatividade, desafiando os padrões estabelecidos.

A inclusão das modalidades radicais nas Olimpíadas de Tóquio 2020 representou um marco, legitimando-as perante o mundo inteiro. No entanto, mesmo com tal avanço, os esportes radicais ainda enfrentam desafios substanciais no Brasil, como a falta de infraestrutura adequada e de investimentos suficientes, apesar de sua crescente popularidade — exemplificado pelo skate, que, de acordo com o Instituto Datafolha, é praticado por cerca de 8,5 milhões de brasileiros.

Com o crescimento dessas modalidades devido sua presença e prestígio nos jogos, urge refletir sobre o futuro dos esportes radicais em nosso país. É essencial aumentar os investimentos em infraestrutura e apoiar os atletas em todas as etapas de suas carreiras, além de promover uma maior conscientização sobre os benefícios dessas práticas para a sociedade.

Como atleta e líder na área, estou comprometido em utilizar minha experiência e minha plataforma para impulsionar a evolução dos esportes radicais no Brasil. Por meio da empresa que fundei, buscamos não apenas vestir, mas também apoiar e desenvolver jovens talentos, contribuindo ativamente para uma mudança positiva na forma como esses esportes são percebidos e valorizados.

Os esportes radicais não são apenas um teste de habilidade física; eles são um vetor de transformação social e cultural. Juntos, podemos construir um futuro onde essas modalidades sejam não apenas aceitas, mas exaltadas como parte essencial do nosso patrimônio esportivo nacional.


Por Stefan Santille
Atleta de Snowboard e Fundador da Ursofrango
Com uma trajetória marcada por 20 anos na Suíça, onde descobriu sua paixão pelo snowboard e se especializou em marketing, Stefan Santille retornou ao Brasil motivado a revolucionar o cenário dos esportes radicais. Sob sua liderança, a Ursofrango não só fornece vestimentas, mas serve como uma plataforma de suporte integral para o desenvolvimento de atletas. Sua visão estratégica e comprometimento com os valores da marca fazem de Stefan uma figura central no universo dos esportes radicais.

 

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