A Lei da Ficha Limpa é uma conquista da sociedade e um exemplo de moralidade pública, cujo predicado falta ao caráter da direita bolsonarista.
A população brasileira (apartidária), defensora do Estado Democrático de Direito, não permitirá que parlamentares relapsos e descompromissados com a moralidade pública alterem a Lei da Ficha Limpa.
A direita bolsonarista, em vez de se preocupar com o fajuto mito, deveria estar propondo soluções para combater as organizações criminosas, bem como para minorar a vida sofrida de milhões de pessoas carentes, desempregadas, sem lares e passando fome.
O desrespeito parlamentar com o povo, idealizador da Lei da Ficha Limpa, é uma constatação lamentável. Parece até que não é o povo que elege o Parlamento.
Ora, quando políticos como o senador Weverton Rocha (PDT-MA), deputado Bibo Nunes (PL-RS) e outros micuins errantes se posicionam visando a alterar a Lei da Ficha Limpa - uma conquista da sociedade - para satisfazer interesses não republicanos e imorais de políticos descompromissados com o Estado Democrático de Direito e acostumados a desrespeitar as regras democráticas, fica evidente que estamos diante de grupos políticos mal-intencionados, cujo objetivo é conflagrar a República.
As regras propostas pelo povo e aprovadas pelo Parlamento devem ser respeitadas como princípios constitucionais pétreos.
O Parlamento não pode se transformar em circo de atores mambembes. O Congresso foi instituído para votar as leis de interesse social, da nação e não para facilitar a vida de políticos corruptos, indecorosos e com ficha suja.
*Júlio César Cardoso
Servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
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