Campo Grande 00:00:00 Quinta-feira, 14 de Novembro de 2024



Justiça Quarta-feira, 13 de Novembro de 2024, 08:24 - A | A

Quarta-feira, 13 de Novembro de 2024, 08h:24 - A | A

Investigação

Maior bicheiro do Rio é transferido para presídio de Campo Grande

Rogério de Andrade que veio transferido de Bangu, é apontado como responsável pelo assassinato de outro contraventor, que era da sua família

Viviane Freitas
Capital News

Rogério de Andrade, conhecido como o maior bicheiro do Rio de Janeiro, foi transferido nesta terça-feira (12) para a Penitenciária Federal de Segurança Máxima em Campo Grande. Ele está preso desde 29 de outubro, acusado de ser o mandante do assassinato do contraventor Fernando Iggnácio, em novembro de 2020. Andrade foi levado para o presídio federal após ser transportado por escolta policial, chegando à cidade por volta das 15h20.

A transferência ocorreu após novas investigações do Ministério Público, que conseguiram reunir provas adicionais de que Andrade foi o mandante do homicídio, o que levou à reabertura do caso. Embora tenha sido inicialmente detido em 2020, ele foi liberado em 2022 após o STF trancar a ação penal, alegando falta de evidências claras de sua participação no crime. No entanto, com as novas provas, a prisão foi mantida e Andrade transferido para uma unidade de segurança máxima.

No novo presídio, Andrade ficará no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), que impõe um isolamento severo, sem contato com outros detentos. A decisão judicial destaca que ele é líder de um grupo criminoso envolvido em vários delitos, como homicídios, corrupção, contravenção e lavagem de dinheiro. Além disso, sua quadrilha teria vínculos com órgãos de segurança estaduais, o que torna sua prisão mais complexa.

A Penitenciária Federal de Campo Grande, onde Andrade agora se encontra, abriga vários criminosos notórios, como o deputado Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, e o traficante Marcinho VP, líder do Comando Vermelho. A unidade também é o local de detenção de Luiz Antônio da Silva Braga, o "Zinho", chefe de uma das maiores milícias do Rio de Janeiro.

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS