A DJ sul-mato-grossense Rebeka Episcopo, conhecida como DJ Beka, foi presa em Lisboa durante a operação “Last Massage”, sob suspeita de comandar uma rede internacional de prostituição de luxo. Segundo a Polícia de Segurança Pública de Portugal, ela aliciava mulheres no Brasil com promessas de trabalho como massagistas em spas de alto padrão em Lisboa e Cascais, que, na verdade, serviriam de fachada para a exploração sexual.
A investigação foi motivada por indícios de crimes de lenocínio agravado e sonegação ao sistema previdenciário português. A ação resultou na prisão de outras cinco pessoas, entre elas um policial afastado por licença médica. Todos os detidos foram encaminhados ao Campus de Justiça, onde aguardam a definição das medidas de coação, previstas para serem anunciadas neste sábado (5).
Durante o cumprimento de 17 mandados de busca e apreensão, os agentes confiscaram 107 mil euros em dinheiro, armas de fogo, munições, sprays de gás pimenta, equipamentos eletrônicos, além de cheques no valor de 5 mil euros cada. Também foram apreendidos materiais utilizados para comunicação e segurança, como rádios, sistema de videovigilância e terminais de pagamento eletrônico.
Natural de Dourados, Rebeka vive na Europa há mais de 30 anos e se apresenta como empresária, produtora, modelo e DJ, somando mais de 65 mil seguidores nas redes sociais. Ela é proprietária das unidades do Nuru Spa, voltadas ao público de alta renda, e que, segundo as autoridades, funcionavam como ponto de prostituição. A polícia investiga se a rede também atua no Brasil. Até a última atualização, a defesa de Rebeka não havia se pronunciado.
