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Executivo Municipal

Campo Grande é a segunda capital com mais mulheres em cargos de liderança

Com 50% de mulheres em cargos estratégicos, gestão de Adriane Lopes reforça protagonismo feminino na administração pública

Viviane Freitas
Capital News

Divulgação

Diplomação da Prefeita e vice de Campo Grande-MS

A vice-prefeita Camila Nascimento (Avante) ao lado da Prefeita Adriane Lopes (PP) , mulheres a frente de Campo Grande, Capital do Mato Grosso do Sul

A Prefeitura de Campo Grande ocupa a segunda posição entre as capitais brasileiras com maior representatividade feminina no comando de secretarias, com 39,13% de mulheres à frente dessas pastas. O dado foi revelado em um levantamento realizado pelo jornal O Globo, que aponta Natal (RN) como a capital líder, com 41,67% de presença feminina. Esse índice reflete o compromisso da gestão municipal em fortalecer o protagonismo feminino em posições estratégicas.

Em todo o Brasil, a representatividade feminina no comando de secretarias ainda é baixa, com uma média nacional de apenas 26,37%. Algumas capitais apresentam índices ainda menores, como Rio Branco (AC), onde apenas 5% das secretarias são lideradas por mulheres. Já a região Centro-Oeste, da qual Campo Grande faz parte, lidera o ranking regional com 33,81%, enquanto as demais regiões apresentam percentuais menores: Nordeste (26,92%), Sudeste (26,51%), Sul (24,39%) e Norte (23,23%).

O destaque de Campo Grande está diretamente ligado à gestão da prefeita Adriane Lopes (PP) que também tem uma mulher como sua vice-prefeita Camilla Nascimento (Avante), uma das únicas duas mulheres à frente de prefeituras de capitais no País. Adriane divide esse protagonismo com Emília Corrêa (PL), prefeita de Aracaju (SE), onde a presença feminina no comando de secretarias é de 26,09%. Esse cenário reflete os desafios que mulheres enfrentam para ocupar cargos de liderança no setor público, apesar dos avanços em algumas cidades e regiões.

O levantamento considerou tanto as secretarias municipais quanto as fundações criadas após a reforma administrativa promovida por Adriane Lopes. Quando analisadas apenas as principais secretarias – como Fazenda, Governo, Meio Ambiente, Saúde, Assistência Social, Administração, Educação, Segurança e Infraestrutura – o índice de representatividade feminina sobe para 44,4%. Entre os destaques estão Camilla Nascimento (Assistência Social), Márcia Hokama (Fazenda), Rosana Leite (Saúde) e Andrea Alves Ferreira (Administração).

Um marco importante na gestão de Adriane Lopes foi a criação da Casa Civil, liderada por Thelma Mendes Lopes. Com a inclusão da Casa Civil como secretaria, o percentual de mulheres no comando chega a 50%, evidenciando o compromisso da prefeita em promover a equidade de gênero em posições estratégicas da administração municipal. Esse avanço não apenas coloca Campo Grande como referência, mas também incentiva outras cidades a seguirem o mesmo caminho.

Além de reforçar o protagonismo feminino, a gestão de Adriane Lopes destaca-se pela valorização de competências técnicas nas escolhas das lideranças. O exemplo de Campo Grande demonstra que políticas públicas voltadas para inclusão e igualdade podem ser implementadas com sucesso, contribuindo para uma administração mais diversa e representativa. A capital sul-mato-grossense, com sua posição de destaque, simboliza o avanço das mulheres na política e na gestão pública no Brasil.

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