O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (5) que solicitou à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) a inclusão da vacina contra chikungunya no Sistema Único de Saúde (SUS). A solicitação foi feita após a aprovação do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas não há prazo definido para a conclusão da avaliação.
Desenvolvida pela farmacêutica austríaca Valneva com apoio do Instituto Butantan, a vacina de dose única é recombinante atenuada, ou seja, utiliza microrganismos vivos enfraquecidos para estimular a resposta imunológica sem causar a doença. A aplicação é permitida para pessoas com mais de 18 anos, sendo contraindicada para gestantes e indivíduos imunodeficientes.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, celebrou a aprovação, destacando que a vacina é mais uma importante conquista para a saúde pública. Ele ressaltou que, com a colaboração da Anvisa e do Instituto Butantan, a vacinação é um passo crucial para salvar vidas no país.
Até 14 de abril, o Brasil havia registrado 68.100 casos de chikungunya e 56 mortes. A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, pode causar febre alta e dores intensas nas articulações. A vacina representa uma esperança significativa no combate à enfermidade, com a expectativa de ser disponibilizada para a população após a avaliação da Conitec.