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Cuidados

Onças-pintadas seguem em recuperação no CRAS

Governador Eduardo Riedel visitou os animais

Elaine Oliveira
Capital News

As duas onças-pintadas, Miranda e Antã, que foram resgatadas na semana passada em Mato Grosso do Sul com ferimentos nas patas provocados pelos incêndios no Pantanal, seguem em recuperação no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande. Os dois resgates foram realizados pela equipe do Gretap (Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal), com apoio da PMA (Polícia Militar Ambiental) e do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente). As ações integram as iniciativas coordenadas e em cooperação da Operação Pantanal 2024.

Com o atendimento veterinário adequado e o tratamento das queimaduras realizado com pomadas específicas e ozônio, a previsão dos veterinários é de que uma das onças-pintadas pode voltar ao habitat natural em até um mês. 

Divulgação

Onças-pintadas seguem em recuperação no CRAS

Governador Eduardo Riedel visitou os animais

"Eu parabenizo toda a equipe do CRAS, porque é um trabalho difícil que está sendo feito, acima de tudo, com muito carinho, dedicação e conhecimento técnico. Elas estavam com as patas bastante comprometidas, em função dos incêndios do Pantanal. A Miranda, uma fêmea já identificada de dois anos, e o Antã, um macho de oito anos, estão em plena recuperação", afirma o governador Eduardo Riedel, durante visita.

A estimativa é de que a fêmea, que recebeu o nome de Miranda em homenagem ao município onde ela foi encontrada, seja devolvida a natureza em 30 dias. Ela chegou ao CRAS na quinta-feira (15), pouco mais de 24 horas após ser avistada por trabalhadores de uma fazenda, que observaram o animal mancando.

Já o macho, Antã, foi resgatado no sábado (17), na região do Passo do Lontra. Debilitado, ele praticamente não reagiu ao resgate. Os dois animais já se recuperam bem, inclusive se alimentam de maneira satisfatória e apresentam melhoria geral nos ferimentos das patas. O tratamento é feito com pomadas específicas para queimadura, além do uso de ozônio que contribui para a regeneração mais rápida da pele.

Por dia, ambos são alimentados com aproximadamente 13 kg de carne bovina e de frango – e devem começar a receber refeições a base de peixe –, entre 5 e 8 kg para ele e entre 3 e 5 kg para ela. O tratamento dos ferimentos é essencial para que os animais retornem ao habitat natural e possam viver em segurança.

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