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Judiciário Segunda-feira, 03 de Março de 2025, 10:06 - A | A

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Decisão da justiça

Justiça mantém tornozeleira de Claudinho Serra por mais 6 meses

Serra, que já foi preso e virou réu em um esquema de corrupção em Sidrolândia, também foi afastado de seu cargo de parlamentar

Viviane Freitas
Capital News

O ex-vereador de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB), teve seu pedido para retirar a tornozeleira eletrônica negado pela Justiça de Mato Grosso do Sul. Mesmo alegando que o uso do equipamento tem causado problemas de saúde, ele terá que continuar monitorado por mais seis meses. Serra, que já foi preso e virou réu em um esquema de corrupção em Sidrolândia, também foi afastado de seu cargo de parlamentar e não tentou reeleição para a Câmara Municipal.

A defesa de Claudinho solicitou a remoção da tornozeleira e o fim da obrigatoriedade de recolhimento noturno, propondo que ele passasse as noites em sua fazenda em Anastácio, distante 145 quilômetros de Campo Grande. Contudo, a juíza substituta Larissa Ribeiro Fiuza rejeitou os argumentos, destacando que não há fatos novos que justifiquem a revogação da medida. Ela ainda afirmou que a alegação de irritações causadas pela tornozeleira não é válida, já que a atividade rural em si pode gerar desconfortos semelhantes.

Além disso, o ex-vereador, que foi secretário de Fazenda em Sidrolândia, está implicado em investigações de um esquema de corrupção. Ele e outros 22 réus estão sendo investigados pela Operação Tromper, que apura fraudes em contratos municipais, com valores que variavam entre 10% e 30% do total dos contratos. A Justiça de Sidrolândia aceitou a denúncia do Ministério Público em abril de 2024.

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