Anderson Ramos / Capital News
Artistas e representantes da cultura de Campo Grande lotaram a Casa de leis
Os representantes da Cultura da Capital protestam na Casa de Leis nesta quinta-feira (14) reivindicando explicação sobre recursos do Fmic de 2022 e 2023 que não foram repassados à categoria.
A sessão precisou ser suspensa por 10 minutos pelo presidente Carlão, após bate boca entre o vereador Tiago Vargas e os fazedores de cultura. O vereador será advertido por ter se excedido e chamar os manifestantes de preguiçosos por não terem carteira de trabalho e apresentar a carteira de trabalho para os artistas.
A representante da Cultura detalhou a reivindicação da categoria. “Precisamos que o nosso edital com o valor de R$8 milhões de reais seja cumprido. Existe uma defasagem sim, sabemos que ofi aprovado um acréscimo de 2 milhões que é muito importante mas ainda não atende todos os fazedores de cultura e queremos reivindicar esse direito. Nós que levamos cultura para as regiões mais carentes, vemos eventos pontuais e de entretenimentos, é importante mas mais importante é trabalhar de forma contínua os projetos pontuais de cultura com mais recursos. Precisamos deste recurso para fomentar a cultura das mais diversas regiões. ", defendeu Romilda Pizani.
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Ainda reiterou: “Foi lindo ver os vereadores falando da educação, a cultura também transforma e seria prazeroso ver os vereadores a tratarem a cultura da mesma fora. Temos a Lei do FMIC e a lei do sistema de 2014 que falam da importância e comprimento delas com orçamento da cultura. Precisamos dele. A cultura para o povo com base na lei com o valor de R$4 milhões. Este valor apresentado não nos atende. No mínimo teria que ser R$12 milhões. Os fazedores da cultura sabem dos direitos em base na lei e direitos. Na melhor do que vir na Casa do povo para afirmar que o segmento cultural não aceita calote! Não aceitaremos calote porque estamos defasados com os valores do direito das pessoas acessarem a cultura que fale da evolução das pessoas” Romilda.
A vereadora Luiza Ribeiro esteve na prefeitura ontem (14), porém não foi recebida pela prefeita Adriane Lopes (PSD), para participar da reunião que tratou do investimento de 2024. “Eu expliquei aos vereadores que me perguntaram que a questão é que a cultura tem o orçamento e dentro de o Fundo de investimento o FMIC e vem recebendo uma aprovação de R$4 milhões ano, os artistas concorrem com a atividade cultural e os 4 milhões não foram executados durante os dois anos da prefeita Adriane lopes por dois anos. A nossa prefeita deve os recursos de 2022 e 2023 que não foram aplicados no total de R$8 milhões e a reivindicação é para que seja aplicada rapidamente. Não pode ter prejuízo. A classe artística precisa recuperar” defendeu a vereadora Luiza Ribeiro que apoia a categoria.
O líder da prefeita na Casa de Leis defendeu a construção do tema. “É legítimo o pedido mas eu vou trazer a lembrança que em uma legislação passada esta casa aprovou na época do Bernal o repasse de 1%. Bernal entrou com um processo, mas acredito que a forma de falar “calote” ,”corrupção” não acrescenta e não é uma construção. Tenho membros da minha família que vem brigando por este espaço. Precisa ser de forma ordeira a construção para evoluirmos o assunto. “destacou o apoiador da prefeita, “Beto Avelar.
O vereador Professor André Luiz pediu desculpas pela fala do vereador Tiago Vargas “Essa gestão está acabando e o importante é que os artistas trabalhem para a próxima gestão. Quem nunca fez, nunca fará. Vamos trabalhar por um ano. Fico envergonhado com uma fala como foi dita aqui, peço desculpas”, resumiu o vereador que destacou a importância dos artistas na vida da população André Luiz.
Romilda encerrou sua fala defendendo a defesa da Lei, e pedindo para que o investimento local seja usado corretamente e defendeu as manifestações e pressão social.
A fala da representante foi interrompida pelo presidente que encerrou a fala jsutificando ter pressa para dar andamento para a pauta do dia e no fim dos três minutos da visitante o tema foi interrompido. Logo depois, o presidente Carlão voltou e pediu desculpas e afirmou que tem apresso a cultura e que irá intermediar junto a prefeitura o valro de direito dos fazedores de cultura da Capital.