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Política Sexta-feira, 14 de Julho de 2023, 09:09 - A | A

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Corrida eleitoral

Mais de 60% dos eleitores não sabem em quem votar em Campo Grande

Pesquisa indica que a maioria da população ainda não tem preferência clara por nenhum candidato

Odirley Deotti
Capital News

Divulgação

Mais de 60% dos eleitores não sabem em quem votar em Campo Grande

Em ordem alfabética: Adriane Lopes, André Puccinelli, Beto Pereira, Coronel David, Lucas de Lima, Marquinhos Trad, Reinaldo Azambuja, Renan Contar, Rose Modesto e Zeca do PT

Ainda estamos na metade de julho de 2023 e a próxima eleição municipal, que acontece em outubro de 2024, parece distante para o eleitor. Mas entre os partidos e personalidades políticas de Campo Grande, a corrida já começou, e nos bastidores nomes de velhos conhecidos, como ex-governadores e ex-prefeitos, além de outros em ascensão, são sussurrados.

Na busca por saber quem são esses nomes, o Instituto Ranking realizou uma pesquisa na primeira quinzena de julho, quando entrevistou 1.200 moradores da Capital sobre as eleições municipais de 2024 em Campo Grande. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira(13). O levantamento mostra que 64,75% dos entrevistados na pesquisa espontânea ainda não possuem uma preferência definida, o que demonstra que a corrida eleitoral deve ser bastante acirrada.

No primeiro cenário, de resposta espontânea, em que os entrevistados não têm acesso a uma lista de nomes específica, o ex-governador André Puccinelli (MDB) lidera com 5,25% das intenções de voto, seguido por Rose Modesto que tem 5%, Lucas de Lima (PDT) com 4%, Reinaldo Azambuja com 3,50%, Zeca do PT com 3%. A atual prefeita, Adriane Lopes (PP) surge com 2,75%, o deputado federal Beto Pereira (PSDB) tem 2,50%, Renan Contar com 2,25%, Coronel David (PL) com 2% e Marquinhos Trad (PSD) com 1%.

Outros nomes obtiveram menos de 1% das intenções de voto: Camila Jara (PT) e Márcio Fernandes (MDB) com 0,75%, Carlos Alberto de Assis (PSDB) e Carlão Borges (PSB) com 0,50%, Marcos Pollon (PL) e Tatiana Ujacow com 0,25%. Dos entrevistados nesse cenário, 1% mencionou outros nomes, e 64,75% afirmaram não saber ou não quiseram responder.

No levantamento, também foram propostas listas estimuladas contendo políticos conhecidos pelo campo-grandense.

No Cenário estimulado 1, o ex-governador André Puccinelli se manteve na frente, com 10% das intenções de voto, Rose Modesto vem em seguida, com 9,25%, Lucas de Lima aparece com 8,50%, a prefeita Adriane Lopes aparece em quarto lugar com 7%, Beto Pereira com 6,50%, Zeca do PT com 5,25%, Renan Contar com 3,25%, Coronel David com 3%, Marcos Pollon com 0,75%, Tatiana Ujacow e Humberto Figueiró com 0,25%.

Na primeira pesquisa estimulada, 46% dos entrevistados não souberam informar em quem votariam ou não responderam. Uma queda significativa em relação ao levantamento espontâneo.

Já no Cenário estimulado 2, quem lidera é Lucas de Lima, com 15,50%, seguido pelo ex-governador Zeca do PT, com 9%, Adriane Lopes com 7,75%, Beto Pereira com 6,50%, Coronel David com 5,50% e Humberto Figueiró com 0,50%.

Nesta pesquisa, 55,25% dos entrevistados não souberam informar em quem votariam ou não responderam.

E no terceiro cenário proposto, o Cenário estimulado 3, o ex-governador Reinaldo Azambuja surge com 16,25%, Lucas de Lima vem com 15%, a prefeita Adriane Lopes com 8,25%, Camila Jara 3%, Márcio Fernandes 2% e Marcos Pollon 1%. A soma de quem não soube informar ou não quis responder foi de 54,5%.

A pesquisa levantou ainda, em quem o campo-grandense não votaria nas próximas eleições municipais. Nesse levantamento, André Puccinelli aparece com 25% de rejeição, Renan Contar com 18,25%, Zeca do PT tem 11%, Rose Modesto 6%, Beto Pereira 5,5%, Adriane Lopes 4,5%, Coronel David 3,5% e Reinaldo Azambuja 3%. Outros candidatos somaram 8% das intenções de voto, enquanto os indecisos e aqueles que não quiseram responder somaram 15,25%.

A pesquisa conduzida pelo Instituto Ranking aconteceu entre os dias 4 e 11 de julho e contou com a participação de 1.200 moradores de Campo Grande, com idade igual ou superior a 16 anos. A margem de erro é de 2,75% para mais ou para menos, e o intervalo de confiança do levantamento é de 95%.

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