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Rural Terça-feira, 29 de Julho de 2008, 12:34 - A | A

Terça-feira, 29 de Julho de 2008, 12h:34 - A | A

AgraFNP: rebanho bovino deve atingir 183 mi de cabeças em 2017

Da Redação

Dados divulgados hoje pela consultoria AgraFNP projetam que o rebanho bovino brasileiro será de 183 milhões de cabeças em 2017, representando aumento de 7,8% em relação ao número atual, estimado em 169,7 milhões de cabeças. Segundo a consultoria, o resultado representa uma recuperação, já que há cerca de cinco anos o rebanho era estimado em cerca de 200 milhões de cabeças. O abate de matrizes nos últimos anos levou a uma redução no número de animais, em virtude dos baixos preços da pecuária.

A expectativa a partir de agora é de que haja um aumento contínuo da capacidade de suporte das pastagens, ou seja, um numero maior de cabeças em área cada vez menor. Segundo o diretor da AgraFNP, José Vicente Ferraz, a recuperação da produção de carne bovina virá com ganhos contínuos de produtividade.

Pastagem
A consultoria prevê ainda uma redução de 17 milhões de hectares na área dedicada à criação de gado, entre 2008 e 2017. Essa perda se dará pela substituição de pastagem por lavouras. A abertura de novas áreas de pastagens nas Regiões Norte e Nordeste não será suficiente para compensar a substituição por lavouras, avalia a consultoria.

Exportação
Em relação à exportação de carne bovina, a perspectiva é de que o mercado externo passe a ser responsável por 32% da produção total de carne nos próximos 10 anos. Atualmente, o mercado externo representa 28% de toda a carne produzida no País. Esse crescimento, segundo a AgraFNP, deve ocorre em virtude do aquecimento dos preços do produto no mercado internacional, que permanecerão atrativos para o exportador.

A consultoria estima, ainda, que a demanda por carne bovina continue crescendo anualmente a uma taxa de 250 mil a 300 mil toneladas de equivalente carcaça (peso da carne desossada, convertida em carne com osso). Os principais mercados são os países asiáticos e os Estados Unidos. Dentro desse cenário, a AgraFNP considera que a participação das cotações internacionais na formação dos preços internos do boi gordo aumentará cada vez mais.

A AgraFNP divulga hoje, em São Paulo, a edição deste ano do Anualpec, onde aborda o atual ciclo da pecuária de corte no Brasil, o tamanho do rebanho e a produtividade nacional. (Fomte: Agência Estado)
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