Quinta-feira, 03 de Julho de 2008, 17h:35 -
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Estado exporta 52% mais no semestre
Da Redação- (DA)
As exportações de Mato Grosso do Sul cresceram 52,1% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo dados da Secretaria do Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), entre janeiro e junho de 2008, o Estado vendeu para outros países US$ 981,7 milhões contra US$ 650,5 milhões dos primeiros seis meses de 2007.
No ranking da Secex, o Estado é o 13º maior exportador do Brasil, representando 1,08% do total comercializado com outros países. O principal comprador do Estado é a China, seguido pela Argentina, Holanda, Arábia Saudita, França, Hong Kong, Itália e Estados Unidos.
“ O que dá sustentação ao crescimento das exportações do Mato Grosso do Sul é o bom desempenho das commodities agrícolas no mercado internacional, minimizando as perdas do setor exportador com a valorização do real. A nossa soja em grão e o farelo foram comercializados, neste primeiro semestre com preços 60% maiores, quando comparamos ao primeiro semestre de 2007. A carne bovina brasileira conseguiu um incremento de 60% em valores, seguida pela carne de frango, que foi comercializada 27% maior em igual período”, explica o consultor em Comércio Exterior, Aldo Barrigosse.
O consultor aponta, entretanto, que o aumento do custo de produção das commodities pode se transformar em um freio para as exportações do Estado. “O que é preocupante agora para mantermos nossas vendas externas aquecidas é o aumento dos custos internos, como por exemplo, o fertilizando que deveria ficar a um preço menor, pois é importado, subiu mais de 100% neste últimos doze meses”, avalia.
Segundo Barrigosse, na análise do quadro de exportações do País por regiões, a Centro-Oeste foi a que teve o maior crescimento no primeiro semestre deste ano, 52%, representando atualmente 7,4% de tudo o que o Brasil exporta.
Importações
As Importações de Mato Grosso do Sul no primeiro semestre de 2008, somaram US$ 1.644,4 bilhões, contra US$ 933,2 milhões em 2007, representando um crescimento de 77,6% de crescimento.
O consultor credita o crescimento das importações a valorização do real frente ao dólar e ao aquecimento da economia interna, que demanda maior consumo. “Aproveitamos o momento para comprar insumos industriais, máquinas e equipamentos – para nosso parque industrial, vestuário e alimentos, estimulando uma maior competição interna, sendo proveitosa ao consumidor final, que ganha com uma maior variedade de ofertas de produtos na região”, conclui. (Com informações Rmtonline)