Famasul aponta prioridades para o PAP 2008/2009

Com o objetivo de levantar prioridades e, dessa forma, obter subsídios para a elaboração do próximo Plano Agrícola e Pecuário (PAP), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está promovendo o Worshop PAP 2008/ 2009, em seis estados brasileiros onde a produção primária é economicamente representativa.

Na quinta-feira (24-04), foi a vez de Campo Grande (MS) receber o diretor adjunto da Secretaria de Política Agrícola, Sílvio Farnese; o diretor do Departamento de Economia Agrícola, Wilson Vaz de Araújo, como representantes do Mapa; a assessora técnica da CNA, Rosemeire dos Santos e o técnico de mercados da OCB, Gustavo Prado, para a realização do Workshop. O evento, que aconteceu na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), reuniu também, produtores rurais, lideranças de entidades representativas do setor produtivo sul-mato-grossense, de cooperativas agropecuárias, agentes financeiros e poder público.

“É importante que as discussões sejam objetivas e que resultem em propostas consolidadas para que o pleito do estado de Mato grosso do Sul chegue com bastante clareza ao Mapa e possa estar contemplado no PAP 2008/2009”, destacou o vice-presidente da Famasul, Eduardo Corrêa Riedel, que conduziu o evento como representante da entidade.

Divididos em dois grupos de discussão, apenas por uma questão de metodologia de trabalho, os participantes do workshop trataram igualmente dos mesmos temas entre os quais, Volume de recursos; Taxa de juros; Acesso ao crédito; Crédito rural para custeio de safra; Programas de investimento; Fundos constitucionais; Seguro rural;Políticas por culturas; Políticas de apoio à comercialização; Zoneamento agrícola e Agricultura familiar .

“Consideramos assim que todos os assuntos de interesse do setor produtivo de Mato Grosso do Sul estarão sendo discutidos e buscadas soluções para questões que nos afligem há algum tempo. Precisamos estar cientes de que nem tudo o que se espera é possível, o que não significa que os avanços não sejam importantes. Evidente que eles são, uma vez que nos aproximam cada vez mais das soluções desejadas”, concluiu Riedel.  (Fonte: Famasul )