As empresas de máquinas agrícolas começarão o ano com uma conjuntura de mercado oposta à observada nos primeiros meses de 2008 quando os preços internacionais dos grãos alcançaram patamares recordes dando início à maior onda de produção e aquisição desse tipo de frota no País. Para enfrentar o atual cenário de depreciação das principais commodities agrícolas e falta de crédito às maiores companhias do setor mudam o foco dos investimentos de olho nos novos nichos que surgem em tempos de crise.
O grupo AGCO, que lidera o mercado brasileiro de máquinas agrícolas para grãos, concorrendo com as marcas Massey e Valtra, irá atuar em duas direções no próximo ano: reforçando a linha de produtos de alta tecnologia e ampliando a oferta de produtos "vigorosos" para o pequeno agricultor. A empresa aposta no segmento da agricultura familiar em função das linhas especiais de financiamento para esses produtores, que vão garantir crédito mesmo num cenário de escassez.
Para a agricultura de grande porte a Massey acaba de lançar quatro modelos de tratores na faixa de potência entre 140 e 180 cv. De acordo com a empresa, o desenvolvimento do novo produto durou quase três anos - foram 21 mil horas de teste de campo em todas as regiões brasileiras e na América do Sul. Os tratores já foram testados também por usuários de diversas regiões agrícolas do Brasil, inclusive nas lavouras de cana do Nordeste.
Além disso, a companhia irá investir US$ 50 milhões nas unidades de produção de máquinas e implementos agrícolas instaladas no Brasil. O maior volume de recursos, US$ 10 milhões, será destinado à fábrica de implementos agrícolas Sfil. "A Sfil já trabalha no limite de sua capacidade e agora vamos investir para ampliar o número de empregados e as instalações", disse André Carioba, vice-presidente da AGCO para a América Latina. Segundo o executivo, a meta é dobrar a capacidade de produção da unidade para até 5 mil itens já em 2009. Os planos para o setor de implementos incluem ainda o desenvolvimento de um pulverizador.
Uma das estratégias adotadas pela John Deere também é a ampliação da oferta no segmento de peças de reposição. Para isso, a empresa acaba de investir US$ 18 milhões em seu Centro de Distribuição de Peças para a América do Sul, inaugurado este mês no Município de Campinas, em São Paulo. "Curiosamente em anos de crise as vendas de peças aumentam", disse Antonio Garcia, diretor de peças para a América do Sul. Segundo o executivo, a empresa já observou essa tendência em 2005 e 2006, anos de crise e recuperação para o produtor de grãos, quando a reposição de peças foi uma alternativa à substituição das máquinas.
Para enfrentar o atual cenário de depreciação das principais commodities agrícolas e falta de crédito às maiores companhias do setor mudam o foco dos investimentos de olho nos novos nichos que surgem em tempos de crise.
O grupo AGCO, que lidera o mercado brasileiro de máquinas agrícolas para grãos, concorrendo com as marcas Massey e Valtra, irá atuar em duas direções no próximo ano: reforçando a linha de produtos de alta tecnologia e ampliando a oferta de produtos "vigorosos" para o pequeno agricultor. A empresa aposta no segmento da agricultura familiar em função das linhas especiais de financiamento para esses produtores, que vão garantir crédito mesmo num cenário de escassez.
Para a agricultura de grande porte a Massey acaba de lançar quatro modelos de tratores na faixa de potência entre 140 e 180 cv. De acordo com a empresa, o desenvolvimento do novo produto durou quase três anos - foram 21 mil horas de teste de campo em todas as regiões brasileiras e na América do Sul. Os tratores já foram testados também por usuários de diversas regiões agrícolas do Brasil, inclusive nas lavouras de cana do Nordeste.
Além disso, a companhia irá investir US$ 50 milhões nas unidades de produção de máquinas e implementos agrícolas instaladas no Brasil. O maior volume de recursos, US$ 10 milhões, será destinado à fábrica de implementos agrícolas Sfil. "A Sfil já trabalha no limite de sua capacidade e agora vamos investir para ampliar o número de empregados e as instalações", disse André Carioba, vice-presidente da AGCO para a América Latina. Segundo o executivo, a meta é dobrar a capacidade de produção da unidade para até 5 mil itens já em 2009. Os planos para o setor de implementos incluem ainda o desenvolvimento de um pulverizador.
Uma das estratégias adotadas pela John Deere também é a ampliação da oferta no segmento de peças de reposição. Para isso, a empresa acaba de investir US$ 18 milhões em seu Centro de Distribuição de Peças para a América do Sul, inaugurado este mês no Município de Campinas, em São Paulo. "Curiosamente em anos de crise as vendas de peças aumentam", disse Antonio Garcia, diretor de peças para a América do Sul. Segundo o executivo, a empresa já observou essa tendência em 2005 e 2006, anos de crise e recuperação para o produtor de grãos, quando a reposição de peças foi uma alternativa à substituição das máquinas. (Fonte: Assessoria)