Criadores de suínos do Rio Grande do Sul estão esperançosos com o aquecimento do mercado. O preço subiu e as perspectivas são boas. Na propriedade em Mariano Moro, no norte do Rio Grande do Sul, Sr. Lino Vendrame mantém a criação de suínos iniciada pelo pai.
Hoje ele tem um plantel de 450 animais, integrados a uma empresa da região. Segundo ele, o preço está melhor do que o do ano passado. “Hoje até melhorou um pouco porque antes passamos um ano muito difícil, mas esperamos que seja melhor ainda".
Segundo a Emater, em abril do ano passado, o criador gaúcho recebia, em média, R$ 1.80 pelo quilo do suíno. Hoje, o valor gira em torno de R$ 2.30.
Além do aumento no preço, o custo de produção baixou. Tudo isso deu novo ânimo para os criadores da região.
“Esse ano a expectativa boa porque os insumos estão baixos, o custo de produção está mais baixo, cerca de 15% a 20% dependendo da região do país. Então a margem da suinocultura hoje é boa”, diz o Presidente da Associação dos Criadores de Suínos do RS, Gilmar Vendrame.
Entre os motivos para a valorização do suíno está a melhora no mercado internacional. No primeiro trimestre deste ano, o faturamento com as exportações cresceu mais de 7%. Para a associação dos criadores de suínos do Rio Grande do Sul, a abertura de novos mercados pode fazer o preço subir ainda mais.
“A Rússia está comprando um pouco mais. No momento que a gente tiver um mercado mais firme, que consome bastante carne de porco, e que a produção estiver firme toda a suinocultura vai melhor”.
Segundo a Associação dos Exportadores de Suínos, quase 60% do que o Brasil exportou no início deste ano foi para a Rússia e Hong Kong. (Fonte: Globo Rural)