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Rural Segunda-feira, 21 de Dezembro de 2009, 16:28 - A | A

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Suínocultura: CNA, ABCS e Sebrae lançam projeto para desenvolver o setor

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

Para ampliar o consumo interno de carne suína in natura, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) e o Sebrae lançaram nesta quarta-feira (21/10) o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura. A iniciativa visa, inicialmente, aumentar o consumo per capta em dois quilos nos próximos três anos. A quantidade deste produto ingerida pelo brasileiro anualmente é baixa: 13 quilos, dos quais 10 quilos correspondem a produtos industrializados processados “Ao mesmo temo em que o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores mundiais, o consumo é muito baixo, quando vemos países como a Áustria consumirem 76 Kg per capta/ano”, afirmou o presidente da Comissão Nacional de Aves e Suínos da CNA, Renato Simplício.

O projeto quer envolver toda a cadeia produtiva nesta empreitada, desde a criação até a comercialização, por meio de medidas que possibilitem o aumento de demanda, como a oferta de carne suína in natura em condições de competitividade com outros tipos de carne, com cortes mais magros e práticos, por exemplo. “Vamos trazer para a nossa realidade o que se tem no exterior com a carne suína e aqui no Brasil com outras carnes”, enfatizou o presidente do comitê executivo do projeto, Rubens Valentini. “O projeto pode unir todos os participantes da cadeia e mudar a mentalidade do produtor, que só se sentia responsável pela atividade dentro da porteira. Mas o produtor precisa se sentir responsável pelo produto que chega às gôndolas dos supermercados”, disse o presidente da ABCS, Irineu Wessler.

Uma das vantagens do projeto é o incentivo à produção e à criação, pois dois quilos a mais de carne suína, segundo o projeto, equivalem a 200 mil matrizes a mais. “É fundamental estimular a produção doméstica”, frisou o presidente da ABCS, Irineu Wessler. Outra meta da iniciativa é gerar, nos próximos três anos, 60 mil novos empregos diretos e indiretos na cadeia produtiva, além de capacitar 14 mil profissionais em processamentos de cortes suínos e novas tecnologias aplicadas ás indústrias, comércio e produção. “Um dos pontos principais é a questão socioeconômica”, destacou Renato Simplício.

Inicialmente o projeto será implantado no Distrito Federal e em seis estados: Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Apoiarão a iniciativa as Federações de Agricultura e Pecuária, associações estaduais de criadores de suínos e as unidades estaduais do Sebrae. As ações serão coordenadas por um comitê executivo, formado por representantes da ABCS, CNA e Sebrae. (Fonte: CNA)

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