Em todo o Brasil, ela causou perdas de US$ 100 milhões em 2009 e em Mato Grosso do Sul, especialmente nos municípios de Angélica e Caarapó, a mosca-dos-estábulos causou danos não só nos rebanhos da região, mas também nos funcionários das fazendas, que foram picados pelo inseto.
A chuva acima da média entre os meses de junho e novembro ajudou na proliferação do inseto que se desenvolve nas usinas de cana-de-açúcar próximas, desde que o bagaço da cana deixou de ser queimado para evitar a emissão de gás carbônico na atmosfera. Com a umidade, a mosca se prolifera com maior intensidade nas fezes dos animais e restos de alimentos.
O destino da mosca é o rebanho próximo, em especial o gado leiteiro. A picada causa mal-estar, irritação na pele, perda de 20% no peso e diminuição que chega 60% na produção de leite.
Soluções
Reuniões entre pesquisadores e representantes da cadeia produtiva se reúnem desde dezembro para te tentar buscar soluções que previnam a praga. Pesquisadores da Embrapa e da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) serão responsáveis por recomendações técnicas.
Enquanto isso, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do sul (Famasul) será responsável pela educação do produtor rural.
Dicas da Embrapa Gado de Corte
Manter as instalações limpas, não deixando acumular detritos, além de drenar a água da chuva, ajuda a evitar o aparecimento das moscas. Nas usinas, a dica é incorporar a palha da cana-de-açúcar ao solo, não deixando em lugares com umidade.
Por: Nadia Nadalon-estagiária (www.capitalnews.com.br)
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