Ao mesmo tempo em que realiza o vazio sanitário da soja – iniciado ontem (1º) e que vai até 30 de setembro – Mato Grosso do Sul irá desenvolver ações de zoneamento agrícola de risco climático para o milho. A determinação é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que publicou hoje (2) portarias abrangendo cinco Estados (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais).
Classificado como um estudo e atuando como um comportamento defensivo, o zoneamento agrícola de risco climático analisa quais os melhores períodos para plantio por município, por tipo de solo e por ciclo de cultivares, de forma a reduzir as chances de adversidades climáticas. A expectativa é de que as colheitas sejam favoráveis por oito anos, e que os resultados sejam satisfatórios por dez anos.
Na safra 2007/2008, Mato Grosso do Sul produziu 6,27 milhões de toneladas de milho em uma área plantada de 97,3 mil ha. Dessa forma, o Estado contribuiu com 11,70% da produção regional.
Já no vazio sanitário, a orientação do Mapa é de que não seja desenvolvida uma safrinha da cultura, de modo a diminuir a probabilidade de aparecimento de focos da ferrugem asiática.
Em Campo Grande, a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) está treinando nesta quarta-feira (2) os fiscais que irão atuar na verificação das plantações e na aplicação de multas àqueles que não cumprirem as diretrizes da lei 3.333/2006. No ano passado, 37 municípios não apresentaram focos de ferrugem asiática da soja. (Com Assessoria)
Campo Grande 00:00:00 Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2025
