As coligações “Amor, Trabalho e Fé 3, 4 e 5”, encabeçadas pelo candidato à reeleição no governo do Estado, André Puccinelli (PMDB), deve ter entre 15 a 18 deputados estaduais na próxima legislatura, contra 6 a 9 das coligações adversárias “A Força do Povo 1 e 2”, de José Orcírio Miranda dos Santos (o Zeca do PT). Os números são estimativas do Instituto de Pesquisa de Mato Grosso do Sul (Ipems), após pesquisa sobre as intenções de voto, divulgada nesta quarta-feira (22).
Atualmente André possui 20 dos 24 parlamentares em sua base de apoio. Dadas as estimativas do Ipems, se conseguir ser reeleito, terá ainda ampla maioria na Casa, mesmo que o número aumente – conforme possibilidade dada pela pesquisa – de 4 para 9 opositores.
Já, se Zeca conseguir o retorno ao cargo que ocupou por 8 anos, terá grande maioria de oposicionistas a seu governo.
Embates entre as atuais posição e oposição (formada hoje pelos 4 petistas Pedro Kemp, Pedro Teruel, Paulo Duarte e Amarildo Cruz) são ásperos por vezes. Como de costume, o chefe do Executivo que possui o que os próprios políticos chamam de “maioria no Legislativo”, ou seja, mais pessoas eleitas que tenham vinculo por conta de coligações a ele, consegue aprovar com mais facilidade seus projetos de lei.
Os números quanto as possibilidades de vagas são baseados na pesquisa registrada sob o protocolo 40.092/2010 (aviso 017/2010) no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TRE-MS). O Ipems realizou 3 mil entrevistas entre os dias 16 e20 nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul (contaram Paraíso das Águas, ainda não estabelecido oficialmente em lei como município). A margem de erro é de 1,79% para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%.
Para distribuir as cadeiras na Assembleia, a pesquisa leva em consideração o quoeficiente eleitoral que, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), “é definido dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral (24 no caso da ALMS), desprezada a fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior. Nas eleições proporcionais, contam-se como válidos apenas os votos dados a candidatos regularmente inscritos e às legendas partidárias” (Artigo 106 do Código Eleitoral e Artigo 5ª Lei 9.504/97).
Assim, segundo o levantamento, a Coligação “Amor, Trabalho e Fé 3” (PMDB, PR, DEM e PSDB), que foi citada 917 (30,58%) de um total de 1.678, teria de 12 a 13 vagas. “A Força do Povo 2” (PT e PP), citada 273 vezes (9,10%), teria de 3 a 4 vagas. “Amor, Trabalho e Fé 4” (PRB, PPS, PRTB, PHS e PTdoB), citada 205 vezes (6,32%), teria 2 ou 3 vagas. “A Força do Povo 2” (PDT, PSL e PSDC), citada 149 (4,96%), faria 2 ou 3 deputados. “Amor, Trabalho e Fé 5”, citada 89 vezes (2,94%), teria 1 ou 2 parlamentares. “A Força do Povo 3” (PSC, PV, PRP e PCdoB), citada 45 vezes (1,49%), não teria lugar, mesma situação em que fica a Chapa Pura do PSOL, que não foi citada.
Confira os nomes citados, segundo a pesquisa
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
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