O prefeito de Dourados Ari Artuzi não irá comentar nada a respeito da operação Owari, desencadeada na manhã desta terça-feira pela PF (Polícia Federal) em Dourados, Naviraí, Ponta Porã, Campo Grande, Guaíra (PR) e Umuarama (PR). A ação policial visa desmantelar quadrilha que seria, segundo a PF, composta por agentes políticos, servidores públicos, empresários e profissionais liberais, que utilizavam dos seus cargos para obterem benefícios juntos a prefeituras municipais, relativos à execução de serviços públicos, especialmente a exploração da atividade funerária.
Vários membros da gestão de Artuzi foram presos. Além do vice-prefeito Carlinhos Cantor (PR), há prisões já confirmadas do secretário municipal de Saúde de Dourados Sandro Barbara e do secretário de governo da Prefeitura Darci Caldo.
Indagado pela reportagem do Capital News sobre como Artuzi encara a possibilidade de sua administração estar corrompida, ele é esquivo: “Não sei de nada”, repetiu por cinco vezes quando perguntado. “Eles estão na Polícia Federal, vão depor ainda. Eu não estou lá. Estou igual ao Lula, não sei de nada”, disse Artuzi.
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Outro vereador e donos de hospital também estariam entre os presos pela "Owari"