A segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, está mobilizada na campanha pró Anel Viário. Até agora já foram colhidas mais de seis mil assinaturas, além de centenas de adesivos fixados nos carros e também faixas espalhadas em pontos estratégicos da cidade.
Toda a mobilização tem a finalidade de tornar o projeto viável e a obra uma realidade. Com o Anel Viário, Dourados irá passar por uma reorganização do trânsito, principalmente no tráfego pesado na área central.
O prefeito, Ari Artuzi está empenhando todos os esforços na construção do Anel Viário. A obra é um antigo anseio da população douradense que agora será uma realidade. O projeto que prevê a transferência de tráfego de caminhões, carretas e outros veículos de grande porte do centro da cidade para as vias periféricas, já foi entregue á superintendência da Caixa Econômica Federal (CEF) em Campo Grande.
De acordo com Artuzi, o anel viário é a obra mais importante para Dourados. “Com o trânsito organizado vamos ajudar a salvar vidas”, enfatizou.
Orçado em R$ 30 milhões, o projeto inclui os serviços de drenagem de águas pluviais, pavimentação asfáltica com o uso de concreto usinado quente, e a sinalização vertical e horizontal das vias.
Ao todo são 24 km interligando as rodovias MS 156 (Dourados - Itaporã) e MS 162 (Dourados - Itahum). O trajeto tem início no trevo de Fátima do Sul, passando pelos fundos da Penitenciária Harry Amorim Costa, segue nas proximidades da Escola Manoel Palhano, no final da avenida Presidente Vargas, chegando á rodovia entre Dourados e Itahum.
Os técnicos em engenharia civil que trabalharam na elaboração do projeto informaram que o prazo de execução é de 12 meses. De acordo com o secretário municipal de Obras, Carlos Iores, de início será licitada uma primeira etapa no valor de R$ 9 milhões.
A execução da obra começa da avenida, Presidente Vargas na saída para o município de Itaporã até o trevo do Hospital Universitário (HU), no acesso ao distrito de Itahum. Somente neste trecho, são 6 km em obras. Com o anel viário será possível “desafogar” o tráfego, e melhorar o trânsito principalmente nas ruas em que o fluxo de caminhões e carretas é mais intenso. Entre as vias que o problema é maior estão: avenidas, Presidente Vargas e Weimar Torres; e as ruas, Monte Alegre e Aquidauana.
Fonte: Dourados News