São oito os pontos de bloqueio em rodovias estaduais daqui, segundo a Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Mato Grosso do Sul (Fetragri), e não apenas quatro como havia informado há pouco a Polícia Rodoviária Estadual (PRE).
Estão bloqueadas: a MS-060, entre Campo Grande e Sidrolândia, onde cerca de 200 sem-terra estão liberando a passagem parcial de veículos; a mesma rodovia, mas no trecho entre a Capital e Ribas do Rio Pardo; a MS-295 entre Iguatemi e Eldorado; a MS-164 em dois trechos - próximo à Fazenda Itamarati e ao Trevo de Antônio João; além de rodovias nas cidades de Bodoquena, Nioaque, e Ponta Porã.
De acordo com o presidente da Fetagri, Geraldo Teixeira de Almeida, o movimento visa cobrar da União e também do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), celeridade no processo de reforma agrária, além de repasse de recursos ao órgão para pagamento de terras já destinadas ao trabalhadores rurais sem terra.
Ele ainda explicou que o movimento é independente do Movimento Nacional dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e não tem relação com o Abril Vermelho. O Capital News, com base em informações da Polícia Militar e também da PRE havia noticiado que os bloqueios seriam parte do Abril Vermelho.
O presidente da Fetagri ainda destacou que as interdições devem terminar ao meio-dia em todos esses pontos. No dia 12 de maio, acontece em Brasília o Grito da Terra Brasil e conforme Geraldo, os bloqueios já são o início das manifestações pela data.
Em Mato Grosso do Sul, pelo menos 7 mil famílias ligadas à Fetagri esperam por um pedaço de terra.
Lucia Morel - (www.capitalnews.com.br)
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