Depois de ter tido o julgamento adiado por falta de quórum, os desembargadores da Sessão Especial Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul negou o recurso do ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, em que ele questiona a validade do julgamento que o condenou a 8 anos e 4 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O recurso questiona pontos como a falta da nomeação de um Defensor Público, na ausência do advogado de defesa. A apreciação do recurso pelos desembargadores devia ter ocorrido no dia 23 de agosto.
O ex-prefeito e um assessor especial foram acusados de pedir cheques em branco a fiéis da igreja que era pastor para ajudar a pagar a campanha eleitoral de 2012. Os cheques foram repassados a agiotas. O caso foi parar no Ministério Público Estadual (MPE).
Outras duas ações criminais estão tramitando contra Olarte, por lavagem de dinheiro e improbidade administrativa. Ele chegou a ser preso e atualmente está em liberdade e usa tornozeleira eletrônica. A decisão desta quarta-feira não altera a situação do réu. O processo contra Olarte tem 3 mil páginas. Por meio da imprensa, a defesa do pastor alegou que vai recorrer.
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