Policiais militares ambientais capturaram na madrugada de hoje a onça-pintada que atacou e matou no início da semana o caseiro Jorge Ávalo, que cuidava do pesqueiro em uma fazenda na região do Touro Morto, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. O felino é um macho de 94 quilos que será levado ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), em Campo Grande, para exames. Conforme a Polícia Militar Ambiental (PMA), o local será isolado e não será permitida a entrada de pessoas não autorizadas para garantir o devido manejo e proteção. O professor Geanderson Araújo, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), que acompanhou a captura, disse que a onça está muito magra.
Ataques de onça a humanos são raros. As autoridades acreditam que felinos estavam sendo atraídos ao local por alimentos colocados por humanos, inclusive pelo próprio caseiro, para serem avistados por turistas, as chamadas cevas. A pratica é um crime ambiental e estimula as onças, que geralmente se afastam, a associar a presença de humanos com comida, o que é muito perigoso. “Uma das poucas certezas que a gente tem sobre o caso era que estava sendo feita a ceva para o animal no local e essa prática, além de ser crime ambiental, pode desequilibrar o comportamento do animal que está sendo alimentado”, afirmou o secretário-adjunto da Semadesc, Arthur Falcette, em coletiva à imprensa ontem na sede do 1º Batalhão da Polícia Militar Ambiental. (Com Campo Grande News e Correio do Estado)
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