Modelos sofrem transformação e reduzem consumo no decorrer dos anos
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Que cada vez os carros estão mais tecnológicos, todo mundo sabe. E diversas montadoras trabalham pesado para evoluir ainda mais os modelos de suas marcas. Existem transformações relacionadas a conforto, segurança, sustentabilidade e, é claro, à parte mecânica do veículo.
Muito disso acontece por causa do sistema de produção sob demanda que foi implementado nas últimas décadas. Ao invés de longas filas no estoque, as empresas passaram a criar formas mais eficientes de fabricação. Isso inclui, também, os próprios itens dos carros, funcionando apenas quando necessário para economizar o máximo de combustível possível.
O motor turbo com injeção direta é um dos avanços mais comuns. Nele, a injeção de combustível acontece diretamente na câmara de combustão. Isso gera uma eficiência melhor durante a queima e o aproveitamento da mistura. Esse modelo passou a ser fabricado em todos os carros a partir de 1990, substituindo os tradicionais carburadores.
A aerodinâmica também evoluiu. Ou seja, a mudança na carroceria não tem a ver apenas com a estética, que muda conforme os gostos e hábitos sofrem alterações. Os sedãs foram os que mais receberam itens que reduzem a resistência ao vento, aumentando ainda mais a economia. Defletores, saias e grades mais fechadas passaram a estar presentes nos veículos.
Partindo para uma era mais recente, com avanços mais tecnológicos, é possível citar o “start-stop”. Quando está ativo, essa função desliga o carro quando ele para por alguns segundos, em um semáforo, por exemplo. Já quando o motorista tira o pé do freio, automaticamente o veículo liga e está pronto para rodar novamente. Especialistas apontam que o consumo pode cair em até 10% com esse opcional.
A transmissão também sempre está presente quando o assunto é evolução. Existem versões automáticas e manuais, com câmbio de até seis marchas. Nelas, a transmissão fica em neutro, permitindo que o carro só se mova com a força da própria energia cinética do movimento. John Roth, gerente de projeto da Cayman, garante que a combinação dessa transmissão com o start-stop pode gerar uma redução no consumo de até 15%.
E é claro que não podemos deixar de citar os modelos híbridos. Normalmente, perdem em potência, mas elevam (e muito) a autonomia, além de contribuir com o meio ambiente, já que pedem baixa quantidade de combustível.
Fato é que, independentemente do modelo que você tenha, é fundamental entender como calcular gasolina por km. Isso vai garantir uma maior noção sobre o que pode ser feito para reduzir o consumo do seu veículo.
