Formado em Filosofia e com cursos incompletos de História e Administração, Nei Braga quer ser governador de Mato Grosso do Sul e disputa as eleições pelo PSOL.
Nascido em Santa Maria da Vitória (BA), Nei ainda criança mudou-se com a família para Brasília (DF). Seminarista na adolescência, passou por diversas cidades de Minas Gerais e São Paulo.
Em 1981 retornou a Brasília e se juntou ao primeiro grupo que mais tarde fundaria o PT. Em 1983 chegou a Mato Grosso do Sul e foi morar em Vicentina, onde trabalhou em uma empresa de armazéns gerais (soja, milho e trigo).
Em 1986 formou-se policial militar de Dourados, permanecendo um ano na corporação, de onde saiu após passar em concurso do Banco do Brasil. Lá, passou a atuar no movimento sindical, além de assumir como membro da direção do Sindicato dos Bancários de Dourados, primeiro sindicato a se filiar à Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Estado.
Foi auditor da Secretaria Municipal de Saúde de Dourados, diretor ouvidor da Agência Estadual de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul (Agepan), diretor administrativo do Hospital Regional Rosa Pedrossian.
Sai do PT e ajuda a fundar o PSOL em Mato Grosso do Sul.
A partir de 2005 desliga-se do serviço público e passa a atuar na atividade privada. Primeiro em Santa Rita do Pardo. Depois em Campo Grande, sempre na atividade comercial.
Atualmente, é dono de uma lanchonete na Rua 13 de Maio, entre as Ruas Dom Aquino e Maracaju, bem no centro da Capital. Foi lá, que Nei Braga recebeu a equipe do Capital News e concedeu entrevista.
Confira a entrevista concedida por Nei Braga ao Capital News
Capital News: Por que o senhor deve ser governador?
Nei Braga: Primeiro, porque o Ter me autorizou. Então, estou dentro das normativas. Segundo, Mato Grosso do Sul precisa de uma cara nova na política. Estes candidatos que estão aí, já estão há muito tempo. Tanto André, quanto Zeca. Como os demais partidos. E não há uma renovação. E nós temos propostas diferentes para governar este Estado. Elas são diferentes das proposta do governo do Zeca do PT e diferente das propostas do governo do André.
Nós podemos fazer diferente. O homem “comum”, “normal”, o trabalhador pode governar este Estado. É por isso que eu sou candidato.
Capital News: O que os governos anteriores acertaram e o senhor pretende continuar e o que erraram e o senhor quer mudar?
Nei Braga: Tem projetos bons. Por exemplo, no governo Zeca, na área do desenvolvimento do Estado, é um projeto bom e tem que dar continuidade porque está parado. Agora, eu não tenho conhecimento efetivo do que do atual governo o que é bom e o que é ruim. Até porque eu não estou no governo. Eu sinto as influencias do governo como cidadão. Então, como cidadão, por exemplo, a Saúde é péssima. Como cidadão, o Transporte é péssimo. Como cidadão, a malha viária nossa está a desejar.
Então, isso precisa ser melhorado. E a certeza é que tem dinheiro para investir. Precisa investir. Precisa melhorar é a gestão, ter alguém que pegue e faça sem custos [desnecessários].
Capital News: Quais são suas propostas para a área de Educação? Como serão e em quais projetos para os diversos níveis de ensino?
Nei Braga: Os focos do PSOL são combate à corrupção, investimento em educação e investimento em segurança. Em Educação, você precisa cumprir a legislação. O que determina a lei 9394, que é a LDB [Lei de Diretrizes de Base) e a lei 11728, que é a do piso salarial nacional. Este é o ponto para você dar condição para o professor ele preparar o aluno.
Agora, você precisa melhorar as escolas, precisa ter programas , livros... E há recurso para você fazer isso. Naturalmente, você precisa ter uma educação de qualidade para preparar o homem para o futuro.
Então, na área de Educação, nós queremos fazer isso. Além, das escolas de tempo integral. É importante ter escola de tempo integral para você garantir ao aluno que ele estude e tenha curso técnico. Em um período ele estuda [escola regular] e no outro vai para o curso técnico e a família dele está trabalhando tranquila, sabendo que onde é que ele está.
Capital News: Quais são suas propostas para a área de Saúde? Tanto no que se refere a infraestrutura, quanto forma de atendimento...
Nei Braga: O foco é o seguinte. Você não pode governar pensando em construir hospitais. Quem constrói hospitais está contente com a doença. Naturalmente, que a Saúde, hoje, exige que você construa alguns hospitais localizados. Por exemplo, na região de Dourados é preciso ter um hospital geral. Na região de Três Lagoas, na região de Corumbá, de Nova Andradina. Para você desafogar, tirar todo o mundo de cá [Campo Grande].
Hoje, a Saúde é descentralizada. Mas, acontece que pelo fato de ela ser descentralizadas, às vezes, há muito desvio de verba, desvio de finalidade. Dourados está aí para ser exemplo disso.
Então, mesmo concordando com a Saúde descentralizada, nós precisamos [defendemos] fiscalizar para que, de fato, os recursos da Saúde cheguem para quem de direito, se é para medicamento, que vá para a compra de medicamentos, se é para ambulância, tem que ir para ambulância, se é para desenvolvimento de programas, tem que ter programas. Então, o recurso tem que chegar para a finalidade correta.
Capital News: Quais são suas propostas para a área de Segurança Pública?
Nei Braga: Você precisa ter um policial bem remunerado para não precisar ficar fazendo bico e não estar se envolvendo em corrupção. Porque isso ocorre no Estado.
Outro ponto, nós temos uma fronteira seca grande. Ali, ninguém investiga nada até agora. E é corredor de drogas, de contravenção, de descaminho.
Precisa investir. Não é só ter viaturas, você precisa ter o prédio. Você precisa ter programas. Você precisa ter pessoas treinadas. Pessoas que de fato investiguem, que evitem possíveis focos de contrabando de entorpecentes [por exemplo]. Então, precisa investir na segurança.
O governador diz que ele comprou mil viaturas, mas, neste momento, mil viaturas são interessantes? Talvez não seria melhor você ter motocicletas em muitas cidades? Não seria mais viável ter motocicletas nos bairros? E, mesmo que se tiver, precisa investir na capacitação do profissional na área de segurança.
"Você precisa ter um policial bem remunerado para não precisar ficar fazendo bico e não estar se envolvendo em corrupção"
Foto: Deurico/Capital News
Capital News: Quais são suas propostas para as áreas de Esporte, Cultura e Lazer?
Nei Braga: Na verdade, hoje já se tem o projeto. Hoje o projeto nas áreas de Esporte, Cultura e Lazer do Estado não é ruim não, é bom. Você precisa é manter e fazer a verba chegar. O que acontece hoje é que, não bate [não tem relação] o físico com o financeiro. Como é? Às vezes sai do caixa R$ 100 mil, R$ 200 mil, R$ 300 mil para qualquer área destas, mas, lá na ponta, não chegam estes R$ 100 mil, R$ 200 mil ou R$ 300 mil, chega metade. Precisa fazer com que tudo chegue.
Capital News: Os setores do agronegócio e da pecuária terão algum projeto específico em seu governo? Tanto para o grande quanto para o pequeno produtor.
Nei Braga: O problema é o seguinte: o agronegócio gera renda? Gera. Mas, ele gera emprego? Ele gera riquezas para o grande. E para o pequeno? E para o trabalhador? Isso tem que ser pensado.
O agronegócio no Mato Grosso do Sul tem uma função forte. Nós temos que ver o que isso gera para o Estado em riquezas. O que gera para o trabalhador.
Mesma coisa, para a agricultura familiar. A agricultura familiar no Estado é forte? Não é. Precisa ser fortalecida. Como é que se faz isso? Dando incentivo e desonerando a produção.
Capital News: Mato Grosso do Sul é o Estado que possui a segunda maior população indígena do País. Atualmente passa por alguns conflitos entre fazendeiros e índios por conta das demarcações de terras indígenas. O que o senhor pensa da conjuntura atual nesta área e como o governo do Estado pode auxiliar nestas questões?
Nei Braga: A gente tem que ser honesto. Nós precisamos dizer com todas as letras que as terras são dos índios. E é verdade. Não adianta fugir disso. O fazendeiro adquiriu uma área que é dos índios, o Estado tem que ir – aproveitando já os entes que existem, a OAB [Ordem dos Advogados do Brasil], igrejas, Funai [Fundação Nacional do Índio], Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] – e falar assim: “Essa área é do índio e eu vou desapropriá-la e vou pagar aquilo que é correto.”
Não é pegar uma área que vale R$ 1 milhão e pagar R$ 500 mil. Mas, também não é para dar R$ 10 milhões. É para pagar o honesto.
O Estado tem mecanismos para fazer isso. E o governo do PSOL vai fazer isso.
Capital News: Como o senhor vê a atual carga tributária no Estado? O senhor modificaria algo neste setor se eleito fosse?
Nei Braga: A carga tributário no Estado e no Brasil é pesada. Só para se ter ideia, de tudo que nós produzimos, de tudo que você ganha, 40% vão para os governos Federal, Estadual e municipal.
É proposta nossa, se nós não zerarmos, nós vamos colocar próximos de zero os impostos para pequenos e micro empresários.
Eu trabalho aqui, eu fico aqui [aponta a lanchonete], eu sei como é pesado. E aqui atendo tendo duas funcionárias.
Você tem que desonerar.
O grande? As grandes empresas são importantes. Agora, você dar incentivo fiscal? Não pode acontecer de uma grande empresa vir e se fixar no Estado, não gerar empregos ou ganhar incentivos fiscais e depois ela abandonar [o Estado]. Isso não pode acontecer e ocorre. Ocorreu na gestão anterior e ocorre nesta também. Isso tem que ser mudado.
Capital News: O PSOL se lançou sozinho este ano. Como foi a negociação com os outros partidos?
Nei Braga: Na verdade, o PSOL tem um posicionamento estudo em nível nacional de se coligar apenas com partidos de esquerda. Quais seriam os partidos possíveis de se coligar? PSTU e PCB. E, talvez, PCdoB, um pouco o PV.
Mas, a direção nacional disse que nós não coligaríamos com estes partidos [este ano], este grupo.
E, aqui no Estado, não se tinha muita opção. Não dava para coligar com os partidos que estão aí. Até porque a nossa candidatura é para dizer que esquerda existe, que existe uma esquerda pensante que pode governar este Estado. Os partidos aí, ao lado do André, 14 partidos se alinharam, ao Zeca também se aliaram outros e não há muita diferença entre eles.
Capital News: A escolha para vice se deu como? Ivone foi a primeira opção? O que ela traz para a campanha? E como ela deve participar do governo caso o senhor seja eleito novamente?
Nei Braga: Nós tínhamos tirado num encontro que a vice seria de Dourados, uma professora. Ocorre que, depois, na tramitação legal, descobríamos que ela tinha dupla filiação. Aí, a Justiça Eleitoral barrou. Aí, trouxemos a Ivone. Ela já tinha sido candidata a vice-prefeita na eleição passada.
É uma pessoa trabalhadora. É uma cabeleireira e batalha como todo o mundo. Aliás, é uma característica dos filiados ao PSOL, são todos microempresários, trabalhadores e todos estão trabalhando. Ninguém está desvinculado. A não ser um ou outro que é funcionário público e a legislação exige que se afaste. Fora isso, eu estou trabalhando, a maioria dos candidatos estão trabalhando.
E a negociação é assim mesmo. Não teve dificuldade. Nós sabíamos que não teríamos recursos. Nós sabíamos da dificuldade. Mas, nós pudemos provar que o homem comum pode cobrir estes espaços políticos. Chega deste tanto de gente que está aí. A Assembleia Legislativa tem pessoas com 40 anos, 30 anos, 20 anos [de vida política com mandatos]. A gente pode apontar o dedo e dizer que o Estado não vai para frente porque estas pessoas não fazem nada [refere-se à maioria dos agentes políticos com mandatos há muito em todas as esferas].
Não precisa nominar. Não precisa dizer: “Eles são os culpados pela situação no Estado.” Os culpados são aqueles que deveriam fiscalizar. Quem deveria fiscalizar? A Assembleia Legislativa. Tem gente lá há 40 anos. Então, se não faz nada, são responsáveis. E o PSOL está dizendo isso claramente.
O fato de seus concorrentes também escolherem mulheres para vice demonstra que isso é uma tônica na política: as mulheres cada vez mais ocupando espaços de destaque?
A legislação exige. Mas, independente, você tem que lançar mulher [como candidata]. Primeiro, porque no mercado de trabalho, elas são maioria hoje. Você pode ver que hoje elas estão disputando espaços de igual para igual com o homem. O que é bom [ênfase].
E o interessante é que eu queria que nós tivéssemos uma candidata [novamente ênfase] ao governo. Mas, nós não chegamos a este consenso. Eu acharia muito interessante.
O espaço [delas] tem que ser conquistado mesmo. A mulher vem mostrando que é mais competente, mais sensível. Tem que ir para cima e atropelar mesmo.
Capital News: O PSOL tem candidato próprio à Presidência, Plínio Arruda. Como o senhor avalia o candidato e como é o apoio a ele aqui em Mato Grosso do Sul?
Nei Braga: O Plínio Arruda é um senhor extremamente lúcido. Extremamente lúcido. Tem uma proposta muito interessante. Tem ocupado os espaços. A gente percebe que a campanha dele está crescendo. Aqui em Mato Grosso do Sul estamos tentando marcar uma agenda para ele vir. Agora, a gente sabe que, proporcionalmente, Mato Grosso do Sul, no cenário nacional representa pouco [em número de eleitores]. Então, entre ele vir aqui e passar um dia em Belo Horizonte, um dia no Rio, um dia em São Paulo, a capacidade de aglutinação nessas cidade é muito maior. Mas, independente de ele vir aqui ou não, estamos fazendo a campanha dele.
Capital News: O senhor acredita que a declaração de apoio de André Puccinelli ao candidato José Serra tenha alterado o cenário local... fazendo que uma outra candidatura ao governo [que seria liderada a princípio pelo PSDB] do Estado deixasse de existir? Se sim, isso deixou a disputa para o senhor tentar ser eleito mais fácil ou mais difícil?
Nei Braga: Todos os partidos deveriam ter lançado candidatos. Até para dar opções melhores para o eleitor. Não é possível nós que somos 1,6 milhão de eleitores termos só três candidatos para governador. É uma falta de respeito com o eleitor.
Então, por exemplo, o BDR que é formado pelo DEM, PSDB e PPS, passou dois anos discutindo que ia lançar candidato, no último momento, se aliou ao André. Eles tinham nomes fortes. Não só a Marisa Serrano. Poderia ser a Marisa Serrano, poderia lançar o Azambuja [deputado estadual Reinaldo Azambuja], o Athayde Nery. Tinha gente.
O PDT poderia lançar. Você negocia, no segundo turno. Agora, aqui todo o mundo se aderiu a alguém.
Para o PSOL foi bom. É a primeira vez na história que só se tem três candidatos. Então, hoje, só se fala de PT, PMDB e PSOL. Então, nós atingimos nosso objetivo que era colocar o PSOL no cenário [... político estadual]. E é a primeira vez que duas figuras grandes se batem [refere-se a André e Zeca]. Nunca aconteceu. Nunca houve um embate entre Lúdio [Lúdio Coelho, prefeito de Campo Grande e senador] e Pedrossian [Pedro Pedrossian, governador de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul], ou Pedrossian e Wilson Barbosa Martins [governador de Mato Grosso do Sul], ou o Levi Dias [prefeito da Capital].
Então, agora, eles dois estão aí e a gente está correndo por fora.
E eu estou não fazendo campanha. Eu não tenho estrutura para disputar uma campanha com o Zeca. Eu não tenho uma estrutura para disputar campanha com o André. Mas, eu estou disputando aqueles votos nulos e indecisos. Porque este eleitor que não quer votar no Zeca, que não quer votar no André, eu peço este voto.
Então, para o PSOL, foi muito bom ter somente três candidaturas. Até porque a imprensa está dando espaço e nós estamos ocupando estes espaços.
Nei fala no que corre por fora no embate entre duas forças: André e Zeca
Foto: Deurico/Capital News
Capital News: O que o senhor pensa da nova Lei da Ficha Limpa?
Nei Braga: A ideia é boa. Mas, acho que é mais modismo. Honestamente. A lei não retroage para prejudicar [indicar] quem quer que seja. Então, qualquer pessoa que tem ficha suja pode concorrer hoje normalmente. A legislação [a princípio] vai dizer que não, mas ele vai entrar com os argumentos, com recursos.
Mas, a grande Ficha Limpa quem faz mesmo é o eleitor. O eleitor tem que falar assim: “Não quero mais este povo.”
Vamos dar um exemplo, sem citar aqui. Vamos pegar São Paulo. Um Paulo Maluf se conseguir ser candidato, deve ser eleito novamente. Agora, o Maluf não é ficha suja?
Agora, aqui em Mato Grosso do Sul, tem muito ficha suja que não parece. Que são deputados, e que estão aí disputando e vão ser reeleitos. A minha questão é a seguinte: “O que este pessoal está fazendo para Mato Grosso do Sul e o que eles produziram? O que eles fazem em benefício da população?” Nada. A população deveria dizer “não”. Chega desse povo. Aí, no dia 3 de outubro, eu consigo mudar só o meu voto. Quem muda é cada um de nós. E você, ele [aponta para a produção]. Tem que quere.
Capital News: Há algo que o senhor queira acrescentar que acredite ter faltado nesta conversa?
Nei Braga: Acho que o mais importante é o eleitor saber que ele é o cidadão que decide o futuro. O governador é o empregado que administra os bens do eleitor. O patrimônio é de todo o mundo. O patrimônio é público. Então, o cara que quer ser governador tem que saber que ele tem que pegar o bem da sociedade e gerir. E gerir bem. Não pode usar em beneficio próprio. E, hoje, o que acontece é que os governos e as assembléias fazem conluio entre si e exploram a população.
Você percebe, se falta dinheiro para tudo quanto é programa, se falta dinheiro na Saúde, na Educação, no Transporte, para moradias etc. você vê estas figuras públicas ficando ricas. E ficando muito ricas. Criando patrimônio com dinheiro meu, seu.
Então, se o eleitor ficar atento e perceber isso, ele muda. Se não percebe, vai dar continuidade a isso aí. Aí, se cria uma dependência. O político diz: “Eu vou te manter e você vai me manter.” Cria este ciclo vicioso.
Às vezes, você dá esmola, de várias formas. Aí, o cidadão ou acostuma ou sente vergonha. Aí, é ruim.
No geral, o que nós queremos fazer é o óbvio. O que é óbvio? Em todos os governos que passaram por aí, houveram programas bons. Nós vamos recuperar isso e fazer funcionar. Porque, se eu for fazer um programa de governo, naturalmente, vou ter que buscar consultoria. Isso tudo gera um gasto. Aqui no Estado, já houveram dois programas de governo e, nenhum executado em sua plenitude. Naturalmente, que estes governos tinham programas bons. Nós não teremos o menor problema em pegar os programas bons do atual governador, os programas bons do anterior e dar continuidade porque ajudam a população. E você administra com mais tranquilidade e com menos gastos.
Capital News: Deixe uma mensagem para o internauta do Capital News, por favor?
Nei Braga: Eleitor, dia 3 de outubro, vá à urna e vote 50, vote PSOL. Vote Plínio presidente e Nei Braga governador.
Entrevista foi concedida na lanchonete de Nei, na Rua 13 de Maio, centro de Campo Grande
Foto: Deurico/Capital News
Por Marcelo Eduardo - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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Candidatos ao Senado
O Capital News ainda aguarda as repostas de Murilo Zauith
Nota do Capital News:
Como divulgamos sempre, nossa equipe procurou todos os candidatos na disputa pelo Senado em 2010, pessoalmente ou via assessores de imprensa, para efetuar os convites às entrevistas. Assim também agimos com relação aos concorrentes ao caro de governador do Estado de Mato Grosso do Sul. Nei Braga (PSOL) foi o único com quem conversamos pessoalmente. Nei Braga foi o primeiro a responder às questões e sua entrevista está no ar desde o dia 26. Dois dias depois, as resposta de André foram veiculadas e, no dia 30, as de Zeca foram publicadas. Quanto ao Senado, Murilo Zauith (DEM) foi o único a não encaminhar as repostas ao questionário enviado via endereço eletrônico de correspondência.
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