Enquanto o narcotraficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, é julgado no Fórum, na Justiça de Brasília (DF) corre pedido para que ele deixe o presídio federal de Campo Grande e retorne ao Rio de Janeiro. A informação é de um dos advogados do réu, Wellington Corrêa da Costa Júnior.
Com relação ao julgamento desta terça-feira, 10 de novembro, Wellington disse estar revoltado com o MP (Ministério Público) que solicitou júri popular. “Isso é uma pré-condenação do meu cliente”, ponderou.
Wellington acompanha Beira-Mar como cliente há doze anos e espera que ele seja julgado “pelos autos e não pelos antecedentes”.
O advogado chegou ao Fórum por volta das 7h45 com papelotes, livros e documentos do caso. Indagado sobre o que a promotoria estaria trazendo, ele é irônico: “Hoje, o promotor deve estar trazendo confete e serpentina.”
Por: Marcelo Eduardo e Jefferson Gonçalves – (www.capitalnews.com.br)
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