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Polícia Terça-feira, 10 de Novembro de 2009, 11:00 - A | A

Terça-feira, 10 de Novembro de 2009, 11h:00 - A | A

Beira-Mar: várias testemunhas foram assassinadas

Marcelo Eduardo e Jefferson Gonçalves - Redação Capital News

Nesta terça-feira, 10 de novembro, é realizado o julgamento do narcotraficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. Ele é acusado de mandar matar o rival João Morel, em 21 de janeiro de 2001, na Penitenciária de Segurança Máxima da cidade.

Após a morte do também traficante de drogas Morel, quatro homens apontados como testemunhas-chave do crime foram mortos.

Morel foi morto a golpes de chucho (espécie de faca artesanal) dentro do presídio da Capital. Embora o autor das facadas, Odair Moreira da Silva (conhecido como Marreta), tenha negado receber ordens de Beira-Mar, para a acusação não há dúvidas de que ele seja o mandante. Odair já foi condenado e está preso em Catanduvas (PR).

Mortes das testemunhas

Marcos Rogério de Lima (conhecido como Rogerinho), Weverlon Santi Lopes, Luiz Marcos da Silva Santos (chamado de Francês), José Evanilson Melo da Silva (o James) foram mortos. Luiz Carlos da Silva (o Charles), estaria foragido. Os assassinatos foram em março de 2007 e em 2005.

Outra testemunha. Marcelo de Souza Dinis, 33 anos, foi morto assim que saia do presídio semiaberto, no dia 8 de janeiro deste ano. Ele estava lá por latrocínio (que é o crime de roubo seguido de morte). Ele teria presenciado a morte de Morel.

Morte de Morel

Conforme informações presentes nos autos, João Morel foi morto no dia 21 de janeiro de 2001, em sua cela, no presídio de segurança máxima da Capital. Os presos teriam agido no momento em que outros detentos haviam saído para o horário de visita. Luiz Marcos da Silva, seria o contato de Beira-Mar na cela.

Luiz teria cuidado da entrada e outros três detentos teriam golpeado Morel.

Ele sofreu onze golpes de chucho (tipo de faca artesanal), teve o pescoço pisoteado e a garganta cortado. Segundo a promotoria, Morel teria dito que não merecia aquilo antes de ter o pescoço cortado.

Por: Marcelo Eduardo e Jefferson Gonçalves – (www.capitalnews.com.br)

 

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