A Polícia Civil realizou ontem a reconstituição da morte do menino Rogério de Mendonça Pedra Silva, assassinado com um tiro durante briga de trânsito no dia 18 de novembro, na Avenida Mato Grosso. O trabalho foi acompanhado por peritos da Polícia Civil, com apoio do Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros (Garras).
Os peritos farão a reconstituição dos acontecimentos daquele dia a partir de três pontos: no Córrego Segredo e outros já na Avenida Mato Grosso. O tio de Rogério, Aldemir Pedra Neto, 22 anos, e seu pai João Afonso Pedra, 51 anos, acompanharam os trabalhos. Já o jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves não compareceu, o que é direito do acusado e nenhum representante foi enviado.
Um boneco foi posicionado dentro da caminhonete L200 para representar a posição em que Rogério estava no carro. O veículo do jornalista também foi levado para a reconstituição. Peritos precisam averiguar as versões apresentadas pelos dois. Aldemir Pedra Neto disse que foi perseguido pelo jornalista e Agnaldo havia dito que foi ameaçado e perseguido e por isso atirou.
De acordo com o delegado Márcio Custódio, o jornalista teria a intenção de se vingar além de ter condições suficientes para ter visto Rogério pelos vidros do carro. A defesa do jornalista não compareceu na reconstituição. O jornalista foi transferido na semana passada do Instituto Penal de Campo Grande, para ao Centro de Triagem. A transferência seria para garantir a segurança do jornalista após ameaças de detentos no IPCG.
Por Jefferson Gonçalves - Capital News
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