Em entrevista coletiva na Prefeitura da Capital, na manhã desta quinta-feira (7), o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB), anunciou quais as decisões que foram tomadas para resolver o problema da cratera na avenida Ceará. Segundo ele, após analisar os benefícios das opções e os orçamentos, ficou decidido que não será feita ponte no local.
De acordo com Nelsinho, os motivos da decisão é que não há estabilidade no local para construção de ponte, e o orçamento para conseguir a estabilidade ficaria três vezes mais caro.
A opção escolhida pela Prefeitura, juntamente com os técnicos que estudam o local, visa resolver três problemas básicos: o hidráulico; integrar a passagem das águas; e resolver a questão das vias Ricardo Brandão e Ceará. Para isso, será construída uma galeria em baixo da terra, que terá entre 3 metros e 4 metros, utilizando os tubos já encomendados pela Prefeitura no valor de R$ 162 mil, para amortecer a água da chuva em baixo da via e conter a água do córrego Prosa que invade a rua Joaquim Murtinho.
Prefeito e técnicos reunidos no gabinete para decisão das próximas medidas; ponte deixa de ser hipótese viável, afirmam
Foto: David Majella/PMCG
Nelsinho explicou que acima da galeria, será aterrada a parte que desmoronou e construído novo asfalto, com três alças de acesso para a rua Ricardo Brandão. O prazo para o final das obras é de três meses, mas segundo ele, a expectativa é de término antes disso: “Queremos superar os 90 dias.”
O custo total da obra, fora o gasto com emergencial será de R$ 2 milhões. De acordo com o prefeito, após a construção da nova via e das alças de acesso (semelhante às que saem da Ceará e vão à Afonso Pena) à avenida Ricardo Brandão (da Câmara de Vereadores), será feita adaptação no trânsito do local.
Causas
De acordo com Nelsinho, já foi aprovado projeto com a Secretaria Municipal de Obras, para investigar as causas que originaram a cratera. Para isso, técnicos irão revisar toda a tubulação da avenida Ceará a procura de desnível, infiltração, e, se houver, fazer os reparos necessários.
Por: Nadia Nadalon -estagiária e Ana Maria Assis - (www.capitalnews.com.br)
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