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Cristiane Schmidt defende o gás natural como pilar da transição energética no Brasil

CEO da MSGÁS alerta contra a criação de imposto seletivo sobre o gás natural e destaca seu papel crucial na descarbonização e no combate à pobreza energética

Viviane Freitas
Capital News

A CEO da MSGÁS, Cristiane Schmidt, ressaltou na Comissão de Constituição e Justiça do Senado a importância do gás natural na transição energética do Brasil. Representando também a Abegás e a Abde, ela se posicionou contra a criação de um imposto seletivo sobre o gás natural, destacando que, apesar de ser uma fonte fóssil, o gás é menos poluente que outras alternativas, como carvão e diesel.

Cristiane enfatizou que o gás natural emite consideravelmente menos CO₂, contribuindo para a descarbonização da matriz energética do país. Além disso, ele melhora a qualidade do ar e reduz os impactos ambientais. A CEO também ressaltou a importância do gás natural para combater a pobreza energética, especialmente em lares que ainda dependem de lenha e carvão para cozinhar, defendendo que o acesso a essa energia deve ser ampliado, e não encarecido com novos tributos.

Ela destacou ainda que um mercado de gás natural forte e acessível é crucial para garantir a competitividade da indústria nacional e viabilizar o avanço de tecnologias sustentáveis, como o biometano e o hidrogênio verde. Citou marcos normativos e programas governamentais, como o de combustível do futuro, além de investimentos da Petrobras, que demonstram o papel estratégico do gás natural na economia brasileira.

Segundo Cristiane, o gás natural deve ser tratado como um recurso essencial para a transição energética e para o desenvolvimento sustentável do país. Em vez de ser penalizado por um imposto seletivo, o gás deve ser reconhecido por seu papel crucial na melhoria da qualidade de vida e na sustentabilidade da economia.

Por fim, a CEO reafirmou a necessidade de se garantir um mercado de gás natural que suporte a inovação e o crescimento de alternativas energéticas mais limpas, como o biometano e o hidrogênio verde. O gás natural, segundo ela, é fundamental para o futuro energético do Brasil, e sua acessibilidade deve ser uma prioridade para o desenvolvimento social e econômico.

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