Acusados de matar Wesner Moreira da Silva, de 17 anos, em fevereiro de 2017, Thiago Giovanni Demarco Sena, 23 anos, e Willian Henrique Larrea, 33 anos, vão a júri popular. A decisão foi publicada no Diário da Justiça de Mato Grosso do Sul, na quarta-feira (03).
- Saiba mais
- Adolescente violentado com mangueira segue em estado grave
- 2ª audiência sobre morte de jovem após violência em lava a jato fica para outubro
- Adolescente ferido com mangueira em lava-jato morre após 11 dias internado
- Caso Wesner: MPT pode recorrer a decisão que negou dano moral coletivo
- Envolvidos na morte de jovem em lava-jato responderão por homicídio doloso
- Lava jato onde adolescente foi ferido com mangueira fica parcialmente destruído após incêndio
- Tragédia no trânsito no último dia de 2016 anuncia mais um ano violento na Capital
- Familiares de adolescente violentado com mangueira protestam por justiça no Fórum
- Dupla é condenada a 12 anos por matar Wesner com mangueira de compresão
- Homem enfia mangueira de alta pressão no ânus de adolescente
- Homens que fizeram “brincadeira” com adolescente em Lava Jato, responderão por homicídio
- Adolescente ferido com mangueira aguarda novos procedimentos em hospital
- Justiça do Trabalho nega pedido de danos morais por morte de adolescente
- Mãe de adolescente morto após agressão com mangueira de ar pede “Justiça”
- Dono do lava-jato é condenado a pagar R$ 100 mil pela morte do adolescente
Thiago e Willian são acusado de acusados de introduzirem uma mangueira de compressão no ânus da vítima, quando eles estavam em um lava-jato. As investigações duraram três meses, 12 pessoas foram ouvidas e o parecer médico anexado ao inquérito contrariou versão dos agressores e da própria vítima, de que a mangueira do compressor de ar estaria por cima da roupa no momento em que a lesão foi provocada.
Os réus são responder pelo crime de homicídio doloso, qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima. Em maio de 2018, o juiz Carlos Alberto Garcete, desclassificou o crime de homicídio doloso. Na decisão, Thiago e Willian deveriam responder por crime não doloso contra a vida. O Ministério Público recorreu, sendo que no dia 25 de junho deste ano, teve decisão favorável pela maioria dos juízes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, para que os réus fossem a júri pelo homicídio.
Crime
Wesner deu entrada na Santa Casa de Campo Grande no dia 3 de fevereiro de 2017 em estado grave, precisou passar por uma cirurgia e retirou 20 centímetros do intestino. Após uma curta melhora no dia 14 de fevereiro, ele não resistiu e morreu.