Empresários dos setores contemplados com a prorrogação de benefícios fiscais concedida por meio decretos assinados hoje (21) pelo governador André Puccinelli comemoram a conquistam e apostam no crescimento dos setores. Diversas lideranças acompanharam, no auditório da Governadoria, a cerimônia em que foram assinados 17 decretos, que, somados ao que foi assinado no dia 16 para o setor de energia elétrica, estendem vantagens no recolhimento de ICMS que venceriam no próximo dia 31.
Falando em nome do presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul do empresariado dos setores comercial e industrial, o presidente do Sindicato da Indústria da Alimentação, Cláudio George Mendonça, disse que a decisão tomada pelo governo é importante para o setor produtivo. A garantia da extensão dos benefícios por três anos foi um dos pontos que mais agradaram aos empresários. “É muito importante essa prorrogação não ser mais anual, como era até o governo passado. Isso dá garantia para o produtor, para o empresário, de que ele vai ter um cenário mais longo para investir e ter tempo de retorno. Não há política fiscal que se sustente sendo anual”, elogiou.
Mendonça destacou que alguns setores querem apoio do governo para crescer e se desenvolver em patamares maiores ao que têm hoje, mas que a grande maioria está muito satisfeita com os benefícios concedidos. “Esses decretos vêm em muito boa hora”, avalia o empresário, lembrando que, alguns dos setores, podem até não representar tanto na arrecadação do Estado, mas que empregam muitas pessoas e ajudam no giro da economia, que beneficiam o pequeno produtor ou a pequena indústria, o pequeno comerciante.
Representante da Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul, o ruralista Dacio Queiroz considera que a edição dos decretos de prorrogação significa “a manutenção dos níveis no painel de controle do fisco”. Elogiando a austeridade do governo nos primeiros anos para equilibrar as finanças, Queiroz afirmou que a somatória das diversas instituições produtivas, cada uma listando e discutindo “seus gargalos, limitações e travas” começam a pautar as ações prioritárias do governo. Otimista, o representante da Famasul disse acreditar em novos acenos do governo em favor da produção.(com informações da Assessoria)