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Executivo Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2025, 08:25 - A | A

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Feminicídio

Gravação de atendimentos pode ser implementada para proteger mulheres em Campo Grande

A medida busca aumentar a transparência e a segurança no acolhimento de mulheres vítimas de violência

Viviane Freitas
Capital News

Após a repercussão do caso Vanessa Ricarte, jornalista vítima de feminicídio na última quarta-feira (12), o Governo Federal estuda a implementação de um sistema informatizado e de gravação dos atendimentos na Casa da Mulher Brasileira. A medida busca aumentar a transparência e a segurança no acolhimento de mulheres vítimas de violência.

Durante visita a Campo Grande na última terça-feira (18), a ministra Cida Gonçalves discutiu mudanças na gestão e atendimento às mulheres. Ela se reuniu com autoridades, incluindo o governador Eduardo Riedel, o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, desembargador Dorival Renato Pavan, e a prefeita Adriane Lopes. Entre as pautas debatidas, está a informatização da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), permitindo a gravação das denúncias realizadas.

Governo Federal

Ministra Cida Gonçalves e Governador Riedel discutem melhorias na Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande

Reunião aconteceu na manhã desta terça-feira (18) após o caso de feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte

A ministra também anunciou a implementação do sistema UNA Casa da Mulher Brasileira na unidade de Campo Grande a partir de março. A ferramenta nacional padronizará e integrará os dados de atendimentos em todas as Casas do país, facilitando a comunicação entre os serviços. Além disso, foi firmado um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre o estado e o Ministério das Mulheres para melhorar o fluxo de denúncias do Ligue 180 - Central de Atendimento à Mulher.

Outro ponto abordado foi a mudança na gestão da Casa da Mulher Brasileira, que passará a ser compartilhada entre estado e município, atualmente sob responsabilidade apenas da Prefeitura. A ministra enfatizou que essas melhorias são fundamentais para evitar novos casos de violência. Desde sua inauguração, a unidade de Campo Grande já realizou mais de 1,6 milhão de atendimentos psicossociais e concedeu 63 mil medidas protetivas, reforçando sua importância na proteção das mulheres.

 • Saiba mais sobre o feminicídio de Vanessa Ricarte

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